segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Resenha de Cd - The Night That Will Not Die


Como todos já bem estão carecas de saber, Blaze Bayley saiu do Iron e blá blá mas o que muitos não sabem, é que a carreira solo dele é maravilhosa, até mesmo os criticos ferrenhos da sua época no Maiden admitem que ele hoje faz um exelente trabalho.

Mas mesmo com o trabalho exelente que ele faz na sua carreira solo, Blaze ainda passou por dificuldades, e empecilhos causados provavelmente por fãs xiitas da donzela, que fizeram diversas sacanagens com ele entre 2004 e 2007, como Oliver Palotai que hoje está no Kamelot, que roubou composições de Blaze e o deixou sem nenhum material para apresentar, e então a carreira de Blaze cada vez mais sumia no horizonte.

Mas como é sua marca registrada, Blaze deu a volta por cima e decidiu fazer seu próprio selo de gravações, e então lançou o incrível The Man Who Would Not Die um dos melhores álbuns de 2008.

Porém, no começo de 2009 a esposa de Blaze, Debbie sofreu um derrame e ficou em coma, falecendo um pouco depois, Debbie além de esposa era gerente de turnê de Blaze, e foi uma das grandes responsáveis por ele ter se reerguido.

Mesmo com todos esses problemas, e o calote que tomou de um agente Brasileiro, adiando sua turnê por aqui Blaze continuou a lutar e lutar e lançou seu novo DVD/CD ao vivo e é dele que vamos falar agora.

The Night That Will Not Die é uma aula de metal, de perseverança e de superação absoluta, já comprovada com a explosiva abertura com The Man Who Would Not Die e seguindo a ordem do último álbum de estúdio temos as matadoras Blackmailer e Smile Back At Death, e desde então vemos um Blaze empolgado e bem mais seguro de si do que na sua época do Maiden.

Alive, Identity e Kill And Destroy ganham ótimas versões, e Ghost In The Machine volta a encorporar o set list depois da ausencia no lastimável DVD Alive In Poland e lembrando sua época no Maiden, temos Futureal e Lord Of The Flies executadas com maestria, acompanhadas dos clássicos da carreira solo de Blaze, The Launch e Leap of Faith, fechando o cd 1.

O cd 1 abre com Edge of Darkness, uma música pouco executada ao vivo na época da donzela, mas que nessa versão de Blaze ficou completamente animal, e em seguida temos a frenética Crack In The System, que eu acho uma das melhores desse album.

A banda formada por Jay Walsh(G) Nicko Bermudes(G) Lawrence Paterson(D) e Dave Bermudes(B) é afiadissima e não deixa a desejar, apesar de uns erros o uso de guitarras de 7 cordas deu uma nova roupagem para as musicas.

O membro de maior destaque é sem dúvida Dave Bermudes, a sua pegada no baixo é potente e marcante, e isso se mostra evidente nas músicas seguintes Voices From The Past, Stare at The Sun e Born as Stranger, e um dos outros destaques do álbum vai para Man on The Edge, que ganhou uma versão mais rápida do que a executada pelo Maiden, e depois fechando o álbum temos While You're Gone, que é dedicada a esposa de Blaze e Robot, essa última eu não gosto nem um pouco, mas ela é preferida do povo, então fazer o que né?

No DVD ainda temos os extras como uma entrevista com a banda sobre a produção do DVD, uma gravação da tour pelo Brasil, e uma música extra Endless Sleep, dedicada novamente a Debbie relatando explicitamente o tormento que Blaze passou enquanto sua esposa estava em coma.

A produção do álbum é incrível todos os instrumentos são ouvidos claramente, e o som está perfeito, já o DVD é mediano pelo fato de contar apenas com 3 ou 4 cameras e ter o show basicamente todo filmado de longe, dando a impressão de que é um show amador, mas os extras do DVD e o set list do mesmo fazem com que esses pequenos erros sejam esquecidos.

É sem sombra de dúvida uma grande pedida para qualquer fã de heavy metal em geral, e principalmente para quem ainda tem aquele preconceito estúpido para com Blaze, ouça e não se arrependa!

Especifícações técnicas:

Blaze Bayley - The Night That Will Not Die - Blaze Bayley Recordings 2009

Formação:

Blaze Bayley - Vocal
Nico Bermudes - Guitarra
Jay Walsh - Guitarra
Dave Bermudes - Baixo
Lawrence Patterson - Bateria

Tracklisting:

CD 1
01. The Man Who Would Not Die
02. Blackmailer
03. Smile Back At Death
04. Alive
05. Identity
06. Kill & Destroy
07. Ghost In The Machine
08. Ten Seconds
09. Futureal
10. The Launch
11. Lord Of Flies
12. Leap Of Faith

CD 2
01. Edge Of Darkness
02. Crack In The System
03. Voices From The Past
04. Stare At The Sun
05. Born As A Stranger
06. Man On The Edge
07. While You Were Gone
08. Samurai
09. Robot

Videos :

Endless Sleep(exclusiva do DVD)




A Crack In The System:



Man On The Edge:



Download do álbum:

Clique nesta porra e nesta porra também

Senha para os arquivos: http://farra.clickforuns.net

Douglas Carriço

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Post 009 - Resenha de CD - Trivium - Shogun


O Trivium apareceu na minha vida em um momento de tédio extremo, onde todos os cds do meu finado pc já estavam mais que saturados, e de tanto ouvir falar da banda resolvi baixar para ver qual é.

Quando ouvi algumas coisas no youtube, pensei se tratar de mais umas das bandas de metalcore, ou de uma espécie de emo com som mais pesado. E ao ouvir mais a fundo fiquei passado com a qualidade do som da banda, misturando Iron e Metallica com sua própria identidade.

E coincidentemente, quando comecei a ouvir a banda - com o empurrão com o cd de covers ao Iron - Maiden Heaven onde eles tocam a música Iron Maiden - estava para sair o novo álbum da mesma - Shogun e depois do primeiro single Down From The Sky, eu fiquei deveras empolgado para ouvir todo o trabalho do grupo norte americano.

E como todo bom internauta fã de metal, quando o cd vazou algumas semanas antes do lançamento oficial, vi que a espera valeu apena.

O quarteto formado por Matt K. Heafy( Vocais e guitarra) Corey Beaulieu (Guitarras e Backing Vocals) Paollo Gergoletto(Baixo e Backing vocals) e Travis Smith (Bateria), chega botando pra quebrar com Kirisute Gomen, que abre com uma levada lenta e explode em um thrash metal de qualidade, e desde já é notável a evolução vocal de Matt, que alterna entre os vocais guturais e limpos com uma facilidade incrível, e a batera absolutamente avassaladora de Travis.

Depois temos a incrível Torn Between Scylla e Charbids, com um refrão absoluatamente grudento e frases de guitarra marcantes, a música muda de rítimo sem deixar de ser empolgante, e com direito a um solo marcante do baixo de Paolo, bem ao estilo Metallica de ser com efeitos de pedaleira.

Em seguida entra o primeiro single Down From The Sky, nele vemos que o Trivium consegue mesclar melodia e peso de uma forma que poucas bandas conseguem, a música tem levadas incríveis e vocais marcantes, com um refrão de facil assimilação.

Em seguida temos a grandiosa Into The Mouth Of Hell We March, a influencia mór da NWOBHM na banda, com guitarras duplas, refrões em coro e solos completamente ao estilo Iron Maiden de ser, em minha opinião uma das músicas que deve figurar como clássico da banda.

Throes Of Perdition, o segundo single da banda, continua com o exelente padrão do álbum, ainda no estilo maiden de ser, temos vocais e solos grandiosos, também um dos pontos fortes do album com mais um refrão grudento.

Passando da influencia de Iron para Metallica, temos a incrivel porrada Insurrection narrando a história de um ex comandado dos deuses que sobe aos céus para obter vingança(alguem falou em God of War ai ?), essa não vai te deixar parado nenhum segundo, uma porrada na orelha e um convite a um belo torcicolo.

The Calamity é a percursora de uma certa quedinha no álbum, a música em si não é ruim, mas seu refrão é meio esquisto e enjoado, mas as frases de guitarra são boas.

He Who Spawened The Furies em minha visão é a segunda mais fraca do álbum, contando de bom apenas com os vocais de Matt, que detona nos guturais da música, mas a união de ritimos de vocal e guitarra não combinou nem um pouco.

Of Prometheus and The Cruxifix é sem sombra de duvida a mais sem sal do álbum, muito melódica para os padrões do Trivium, achei a mais distante de tudo que a banda ja fez.

Mas para compensar essa triade de queda, temos a incrível porrada Like Calisto To a Star In Heaven(porque o Trivium gosta tanto de nomes grandes para as músicas hein ?) com um pouco de groove e um peso sem igual, a música figura entre as mais fodas do álbum, com o gutural de Matt botando para quebrar geral.

E para finalizar o álbum, temos a épica Shogun e seus 11 minutos, a música tem refrões incriveis, e Matt varia um pouco e mostra seus vocais mais limpos na parte lenta, Shogun consegue prender o ouvinte sem que ele se de conta que os 11 minutos passaram, apesar de contar com refrões que repetem com uma certa frequencia, coisa não muito comum em músicas longas.

E na edição especial do álbum temos 3 faixas bonus : Poison The Knife And Noose, Upon The Shores e Iron Maiden, as duas primeiras são boas músicas, mas boas como bonus, enquanto que o cover que integra o cd Maiden Heaven, é excelente.

E ainda há uma versão em DVD que possui um documentário sobre o making of do álbum e uma video aula para guitarra e baixo de todas as músicas do álbum.

Shogun é sem sombra de dúvida, ao lado de Death Magnetic e The Man Who Would Not Die um dos melhores álbuns de 2008, se você não ouviu corra e pegue o seu porque vale cada minuto e garanto que você irá se tornar um fã da banda também.

Especificações técnicas:

Trivium - Shogun

Roadrunner Records - 2009

Formação:

Matt Heafy - Vocais e guitarras
Corey Beaulieu - Guitarra
Paolo Gregolleto - Baixo e backing vocals
Travis Smith - Bateria

Produção

Nick Raskulinecz - Produtor
Colin Richardson - Mixagem

Track List

1 Kiriuste Gomen
2 Torn Between Scyla and Charbids
3 Down From The Sky
4 Into The Mouth Of Hell We March
5 Throes Of Perdition
6 Insurrection
7 The Calamity
8 He Who Spawned The Furies
9 Of Prometheus And The Cruxifix
10 Like Calisto to a Star In Heaven
11 Shogun

------------Bonus Tracks---------------

12 Poison The Knife Or The Noose
13 Upon The Shores
14 Iron Maiden

----------Videos---------------------

Down From The Sky:



Throes of Perdition:



Download do album:

Clique nesta Porra!

sábado, 22 de agosto de 2009

Arquivo 008 - Critica de Filme - Última Parada - 174


Fiquei um certo tempinho sem postar né? Tenho andado meio desanimado e sem jogar ou ouvir algo de novo.

Porém em uma tentativa de salvar o fim de semana, acabei me deparando com esse ótimo filme.

Última Parada - 174 de Bruno Barreto realmente demonstra o que é o cinema brasileiro: Direto ao assunto, pé na porta e soco na cara!

Baseado na história real do assaltante Sandro, que tomou um ônibus no nosso "pacífico" Rio De Janeiro e contribuiu para que uma pessoa fosse morta.

Que essa história daria filme, todos sabiam, e assim foi. Última Parada - 174 retrata - com bases reais e fictícias - como Sandro chegou até aquele limite.

Só que existem dois Alessandros, e essas vidas se cruzam e isso acaba influenciando no resultado que todos conhecem.

Um foi levado por um traficante como pagamento de dívida com drogas, enquanto o outro ve sua mãe morta e vai morar com a tia.

O filme da maior enfoque no Alessando, que no filme é só chamado de Alê e de Sandro por sua tia, que foge de casa por conta de uma lembrança que teve de sua mãe e vai parar em Copacabana.

Um pouco depois, já na Candelária ele começa a conhecer a verdade da vida e se torna mais um dos milhares de meninos de rua que perambulavam pelas ruas do RJ na época.
E ele acaba se tornando um dos poucos sobreviventes da chacina da Candelária em 1993, se isso realmente aconteceu com o verdadeiro sequestrador do 174, eu não sei, vou me prender somente a analizar o filme em si.

E o estreante Michel Gomes detona tudo com sua atuação como o personagem Sandro, mostrando como a personalidade humana pode mudar de acordo com as situações que vivemos.

E além disso, temos a exelente iluminação e fotografia que como sempre mostram o real e não deixam nenhum tom de fantasia ou não passam a ideia de que aqulio é só uma interpretação, as luzes condizem com o ambiente e com a situação que o filme se encontra.

Continuando com o filme, Sandro sobrevive a chacina da Candelária, e se abriga em uma ONG, mas recluso de aprender a ler ele foge de lá e se afunda na cocaína e acaba preso, e é no reformatório que a vida dele começa a mudar drasticamente.

Ele encontra o outro Ale o que foi levado pelo traficante lembra? Pois é, mas os dois ja tinham tido um encontro nada amigável antes onde o Ale foi cobrar uma dívida de drogas e jurou Sandro de morte exatamente no dia da chacina da Candelária.

Na prisão, Ale iria matar Sandro mas foram interrompidos pelos guardas do local, Ale deixou cair um saquinho de cocaína, mas Sandro escondeu, e não delatou Ale ganhando assim o respeito dele.

Depois de fugir da prisão, Sandro e Ale começaram sua carreira de furtos pelas ruas do Rio de Janeiro, em paralelo a isso Sandro se envolve com uma garota de programa.

A mãe de Ale, agora uma evangélica continua buscando pelo filho, e confunde Sandro com seu filho roubado e depois de muito relutar, Sandro vai para casa da suposta mãe e lá as coisas começam a desandar.

Sandro teve realmente um dia de cão, discutiu com a mulher da ONG, pegou a "namorada" com seu outrora amigo Ale(quem namora puta pede por isso né?) e isso começa a transformar Sandro, o deixando cada vez mais agressivo, horas depois ele é espancado por policiais por ter atacado sua amante em Copa, e quando chega em casa leva uma lição de moral da falsa mãe.

Revoltado, Sandro assalta o pastor da Igreja(que era casado com sua falsa mãe) e torra o dinheiro todo com cocaína e alucinado com o efeito, segue seu rumo mas ao entrar no ônibus com uma arma, é denunciado e nervoso começa a ameaçar os passageiros, já entrando no triste episódio real da linha 174.
Matias já capitão do B.O.P.E
E o mais inusitado, durante as cenas de negociação com Sandro, quem interpreta o oficial do B.O.P.E é André Ramiro que fez estreia marcante como Matias em Tropa de Elite, e ele mantém o perfil do personagem do filme anterior, calmo e sereno, mas que diante de alguma situação drastica perde o controle, apesar de em Última Parada 174 ele apenas sentar cabisbaixo na calçada enquanto em Tropa de Elite ele se transforma completamente em uma máquina impiedosa de vingança.



Bem, no filme é mostrada a tensão que os passageiros do ônibus passaram e como alguns deles conseguiram sair de lá e o trágico desfecho do caso, onde uma mulher foi morta pela polícia, no filme mostra que sandro virou a mulher na hora em que ia receber um tiro, e para não queimar mais a polícia do país, mostraram Sandro morrendo acidentalmente asfixiado pelos policiais, verdade ou não o Sandro do filme merecia ter morrido, pois ele é que trouxe tudo aquilo para si mesmo, e o Sandro da vida real não deve ser muito diferente ou pior.

Em resumo, o filme é espetacular, bem dirigido e muito bem atuado. Não perca tempo e vá ver o mais rápido possivel.


Ah hoje não tem especificações técnicas não porra!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Post 007 - Critica de filme - Resident Evil Degeneration

Em minha primeira crítica a filmes, apesar de ser o post 007, não é um filme de James Bond que recebe crítica, e sim a animação Resident Evil Degeneration.

Depois da experiencia pavorosa que foi ver o longa de R.E estrelado por Mila Jovovich, não me interessei em ver mais nenhum filme da série, e quanto menos qualquer filme inspirado em games.

Porém, quando anunciado o trailer de RE: Degeneration fiquei até mesmo um pouco animado para ver, afinal a principal proposta era de que o filme iria condizer com a história do jogo, além de trazer Leon e Claire como protagonistas do mesmo, relembrando o clássico RE 2.

E então, lançado em outubro de 2008 no Japão, RE: Degeneration mostrou que a espera valeu a pena.

O filme se passa 7 anos após a destruição de Racoon City e a queda da Umbrella corp.,a empresa farmaceutica Willpharma faz testes em humanos na Índia para uma vacina contra o T-virus, causando revolta de cidadões, o senador Ron Davis é o principal porta-voz sobre o assunto, e é extremamente arrgoante quando perguntado ao assunto.

É no aeroporto de Hardville que a situação começa a ficar tensa, Claire Redfield agora uma pacifísta da ONG Terra-Save, chega para liderar os protestos contra a Willpharma, mas em parelelo a sua chegada, chega o senador Ron Davis, que se esconde dos protestantes contra a sua vontade.

Porém, em sua tentativa de fuga, Ron é descoberto por Rani, uma criança a qual Claire estava tomando conta antes de ir para Terra Save, e após ser descoberto, um protestante se dirige em direção ao senador, usando uma máscara de zumbi e é preso, mas logo depois outro indivíduo se dirige ao senador, o chefe de polícia tenta arrancar a máscara, mas logo percebe que se trata de um zumbi de verdade, e assim sendo uma epidemia toma conta do aeroporto de Hardville.

A S.R.T(Special Response Team) é chamada para resgatar os sobreviventes, mas apesar disso, um agente especial é enviado para o local.
É nessa posição e com essa expressão que Leon Fica metade do filme

Leon S. Kennedy se une a Angela Miller e Greg para resgatar Claire e os demais presos no aeroporto.

E assim a trama de RE: Degeneration se desenrola, com muitas intrigas e surpresas no decorrer do caminho.

A direção é bem feita, e a fotografia também, as animações são muito boas, mesmo que as melhores animações são apenas para os personagens principais do filme

A unica coisa que achei estranha é que Leon é um personagem pouco expressivo, ele passa 90% do filme com a mesma expressão séria, e quando está parado fica em só uma posição parecendo uma estátua.Uma das poucas cenas em que Leon muda de posição

Mas uma coisa que é bem feita no filme, são as animações dos cabelos dos personagens, eles se mexem perfeitamente de acordo com a situação apresentada e parecem completamente reais e fluem completamente bem.

As falas são bem gravadas, e seus dubladores fazem um trabalho exelente, e ainda bem que não se atreveram a trocar as vozes dos personagens principais, eles continuam com as mesmas vozes de seus jogos originais.

Em resumo RE: Degeneration é um filme mediano, que cumpre seu papel devidamente, mesmo que possua animações meio antiquadas, e ganha bastante por seu enredo intenso e que possui ligação com RE 5.

É um filme altamente recomendado para os fãs da série, e para os apreciadores de animações em geral.


Especificações técnicas:

Resident Evil : Degeneration

Capcom , Sony Pictures Enterteniment Japan.

Data de Lançamento:

29 de outubro de 2008(Japão)

29 de dezembro de 2008(E.U.A)

29 de janeiro de 2009(Brasil)

Elenco(E.U.A)

Leon S. Kennedy : Paul Mercier
Claire Redfield : Alyson Court
Angela Miller : Laura Bailey
Curtis Miller: Roger Craig Smith
Frederic Downing: Crispin Freeman
Rani Chawla: Michelle Ruff
Senador Ron Davis: Michel Sorich
Greg Glenn: Steven Blun

Direção : Makoto Kamiya
Produção: Hiruki Kobayashi
Roteiro: Shotaro Suga


Agradecimentos especiais ao site REVIL da onde foram retiradas as fotos do filme.

sábado, 15 de agosto de 2009

Post 006 - Resenha de Cd - The X Factor - Iron Maiden

Bem, se eu escrevo sobre música nesse blog, a culpa é em 100% do Iron Maiden, a banda que me fez me tornar um fã assiduo de metal.

Porém meu gosto é deveras estranho, apesar de ser fã da formação clássica da banda também, sou fã em grande proporção da era "negra" da banda que durou de 1994 até 1998 e é sobre o percursor dessa época que irei falar hoje.

Como todo mundo tá careca de saber, Bruce Dickinson saiu do Iron Maiden por razões pessoais e assim começou a eleição e boatos sobre vocalistas e mais vocalistas para assumir o posto na banda mais respeitada do metal.

Mas para surpresa de muitos, foi o ingles Alexander Bayley Cook, conhecido mundialmente como Blaze Bayley que assumiu o posto de vocalista, Bayley havia excursionado com a banda durante a turnê do No Prayer For The Dying em 1990 com sua banda Wolfsbane que tinha um conhecimento médio no circuito ingles.

Assim sendo, muitos ficaram apreensivos, afinal Blaze não era conhecido por cantar as músicas no mesmo tom que seu antecessor, mas os fãs ficaram na espectativa para ver como o álbum iria vir.

E foi em outubro de 1995 que a prova de fogo foi lançada, The X Factor chegou como um soco na cara de muita gente, afinal as mudanças não foram só por conta do vocalista, a banda adotava um visual mais negro e sombrio, desde as fotos de divulgação ao desing do álbum.

O álbum abre com a sombria Sign Of The Cross, um épico de 10 minutos de duração, tensa e intensa, a música tinha poucas frases vocais, mas a performance de Blaze caiu perfeitamente para essa música, que mesmo depois de sua saida da banda, continuou sendo executada com maestria.

A sonoridade do álbum reflete bem a época que os componentes e em especial o big boss Steve Harris, que acabara de se separar de sua esposa, e estava a beira de encerrar as atividades da banda, e vemos isso mesmo em Lord Of The Flies, que é uma música com uma temática animada, mas que na sonoridade do álbum ficou meio como posso dizer, tensa.

O primeiro single da banda, Man on The Edge ficou em 10 º lugar nas paradas inglesas é sem dúvida uma das melhores do álbum misturando elementos do Iron antigo, com o já citado clima sombrio do álbum.

Fortunes of War, é um petardo que mesmo com a influencia progressiva que mais tarde se tornaria uma marca da banda, é uma música empolgante apesar é claro de trazer uma reflexão forte sobre a guerra.

Look For The Truth é em minha opinião a mais fraca do álbum, apesar de possuir um instrumental interessante e uma letra sobre medos internos bem explorada, se torna massante por conta dos exagerados "OOOOs" de Blaze durante toda a música.

Mas para compensar temos The Aftermath, mais uma que está fazendo falta no set da banda(apesar de eu achar que essa música não iria se encaixar com a voz de Bruce, mas..)com a reflexão de uma pessoa que lutou em uma guerra sem saber o porque de estar lutando, a música cresce de ritimo levando o ouvinte uma sensação de dúvida e revolta ao mesmo tempo.

Jugdement Of Heaven possui uma letra um tanto quanto pesada, e auto questionadora, mas que perde seu brilho pelo ritimo alegre da música, que não encaixou tanto com a letra quanto com o álbum, uma pena , se essa música tivesse essa letra com um clima mais pesado, seria uma exelente música.

Blood on The World's Hands é um dos pontos altos do álbum, e uma letra bastante inspirada retratando o caos em que o mundo está caindo, e que não temos para onde correr, e sua melodia bastante pertubadora e incerta da mais enfase a letra

The Edge of Darkness é uma música que leva as cavalgadas características da banda, que infelizmente não foi bem entendida pelos fãs, e sua letra completamente copiada do filme Apocalypse Now que ao invés de possuir frases baseadas no filme, leva as proprias falas do mesmo! Um ato meio que desinspirado apesar das frases se encaixarem perfeitamente com a música.

Temos em seguida a "balada" 2.A.M, eu particularmente gosto bastante da música, gosto da ideia de questionamento que ela passa, mas os fãs não apreciam tanto apesar de ser uma boa música.

O álbum fecha com a mediana The Unbeliver, que como propõe o titulo, fala de uma pessoa que foge de tudo desacreditada com a vida, a letra é boa, as frases de baixo também, mas a música em si não agradou tanto aos fãs, ja eu até gosto um pouco.

Porém ela poderia facilmente ser subistuida pelos b-sides do álbum, I Live My Way, Justice of Peace e Judgment Day, que em sua essencia são músicas rápidas e com grandes marcos da banda antigamente, vai entender esse Steve Harris né?

Na época, o X-Factor foi criticado e apedrejado por muitos, mas muitos depois de ouvir o álbum com muito mais calma, viram o quão bem produzido e bem composto ele era, o próprio big boss diz que ao lado de Seventh Son e The Number, X- Factor é o álbum que ele mais gostou de ter feito.

Se você ainda tem dúvidas, ou preconceito com Blaze, de uma ouvidinha com mais calma, deitado no seu quarto e viajando nas letras, garanto que você não irá se arrepender.

The X- Factor - EMI records 1 de outubro de 1995

Formação

Blaze Bayley - Vocal

Dave Murray - Guitarra

Janick Gers - Guitarra

Steve Harris - Baixo

Nico Mc'Brain - Bateria

Produção - Steve Harris e Nigel Green.

Track List:

1- Sign Of The Cross
2- Lord Of The Flies
3- Man On The Edge
4- Fortunes Of War
5- Look For The Truth
6- The Aftermath
7- Judgement Of Heaven
8 - Blood On The Worlds Hands
9- The Edge Of Darkness
10- 2 A.M
11 - The Unbeliver

Nota do redator 8,0

Videos: (nota: Man on The Edge possui duas versões diferentes e uma extra apresentada no DVD Visions of The Beast)

Versão Original :



Versão alternativa:



Lord Of Flies

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Especial: A praga dos FPS nos gamers atuais

Hoje irei fazer uma análise especial, não sobre um jogo ou cd específico, e sim sobre um genero de jogo e as mudanças drásticas que trouxe a sociedade gamer, o First Person Shooter ou só FPS.

Para isso devemos dar uma volta ao passado, bem ao passado nos aureos anos 90.

As casas de arcade viviam lotadas, e eram dominantes os games em que eram possiveis se lutar contra hordas de oponentes, ou simplesmente contra seu amigo.

Street Fighter II, Fatal Fury, Final Fight, Cadillac and Dinossaurs, The King Of Fighters eram games que faziam nossos pais pirarem indo nos buscar nos fliperamas, e os donos de casas de arcades felizes com o lucro que lhe davamos.

Porém em 1995 nasceu o percursor desse genero que iria acabar por destruir as casas de arcade aos poucos, Doom.

Doom era privilégio de poucos naquela época, afinal possuir um computador era mais ou menos o equivalente a possuir um Xbox 360 hoje em dia, a mecanica do jogo era inovadora e simples: Apenas sua mão com a arma era vista na tela, dando a sensação de realidade ao jogo, e assim você ia matando monstros pelo caminho, com doses e mais doses de sangue na tela.

Doom foi um marco na época, mas ainda tinha um porém que fazia com que ele ficasse atras nas casas de arcade: A falta de um multiplayer, ja que dividir um teclado não era uma tarefa das mais fáceis.

Mas mais a frente iriamos ver um novo marco no genero, com o lançamento do inovador Nintendo 64 e seu suporte para 4 controles, o mundo foi apresentado em 1997 ao grandioso 007 Goldeneye.

O jogo além de contar com um modo história fiel ao filme(só pra deixar claro, sou fã dos filmes de 007)possuia um multiplayer com suporte para 4 pessoas, e isso foi a febre suprema para época, era absolutamente comum você passar por locadoras com hordas e hordas de moleques jogando goldeneye se espremendo para ver onde seus adversários estavam e se divertindo atirando minas, lazers e muitas outras armas.

Mesmo goldeneye, Duke Nuken, Quake e muitos outros que não me lembro no momento, ainda não conseguiram fazer frente ao mercado das casas de arcade, que já apresentava seus jogos de tiro coperativos como Virtua Cop, Jurassic Park e House of The Dead.

Mas foi em meados de 2001, 2002 não sei bem ao certo, com o mercado de arcades ja decaindo é que veio o golpe final: Counter Strike.

O jogo vinha com uma mecanica absurdamente inovadora, ao invés de dividir as telas, cada usuário teria a tela toda para si, os demais jogadores iriam se conectar em rede privada.
História de jogo? Pra que? Compre suas armas, estoure os miolos de seus oponentes e pronto.

Essa é a ideia de CS, e porra! Fez sucesso, mostrando que o povo está pouco se lixando para o enredo do jogo, é o que eu chamo de Complexo de Simplicidade e com isso a sepultura das casas de arcade começou a ser cavada.

Mas então, o que tanto atrai pessoas para o genero de FPS? Graficos? Jogabilidade? Vamos pensar um pouco.

Doom tinha suas missões tal como goldeneye, e algumas pessoas passavam dias jogando para completar tudo, com a finalidade de se abrir mais armas para o modo multiplayer, analisando friamente hoje, é um pouco complicado de se jogar um FPS em um joystick convencional,levando se em consideração a facilidade que o teclado e o mouse oferecem, existem até conjuntos especiais favorecendo o uso para tais jogos.

A ideia de um FPS é de levar o jogador ao maximo a um ambiente onde ele não pode estar,afinal quem vai querer sair armado e entrar no meio de um fogo cruzado? Ou quando você irá poder atirar em algum monstro? Eu uso essa teoria quando estamos para jogar videogame(e são poucas as vezes) e vem um palhaço dizendo que quer jogar futebol.

Concordo em parte com essa jogada dos FPS, se não fosse por um detalhe: Jogos como Counter Strike, Call of Duty e mesmo que não encaixado no genero, Grand Thef Auto, vulgo GTA são grandes formadores de assassinos e marginais, e por culpa desses não foram só as lan houses que pagaram o preço, antes mesmo das lan houses, os fliperamas foram atingidos pela lei que proibe a permanencia de menores no estabelecimento.

Eu vivi essa fase muito bem, e foi uma bomba, e depois anos mais velho trabalhando com o ramo das lan houses, fui novamente prejudicado por ela.

Mas tudo isso se deu graças a um babaca que entrou no cinema atirando em todo mundo, se dizendo influenciado por Doom, não lembro bem quando foi isso, creio que em 1998 ou 1999, a mídia caiu de pau em cima dos jogos, e alem dos FPS, fighting games e outros pagaram o preço

E assim sendo, era muito mais fácil uma criança pegar a arma do pai e sair atirando, do que sair soltando hadoukens pela rua.

Mas os FPS bem tem sua utilidade, um jogo específico , que não sei qual foi, foi usado para treinar soldados americanos para a guerra do Iraque, porém em minha visão isso só prejudicou mais ainda o mercado de games, agora todo jogo tem que passar por uma avaliação pisicológica antes de ir para as lojas, justo, porém um pouco tirano.

E hoje em dia, nossas crianças e porque não nós mesmos podemos jogar com pessoas de outros países atraves do sistema online que jogos como Halo, Gears Of War, Call Of Duty e até mesmo Counter Strike nos proporciona, acabando cada vez mais com a vida social e a roda de amigos que se formava nos fliperamas.

Hoje em dia, é muito mais facil você encontrar um moleque gordo que nunca soube o que é uma mulher falando sobre Halo ou Call Of Duty, do que um cara que te chama para um contra em KOF no fliperama da esquina, até mesmo porque aquele fliperama fechou e virou uma lan house.

Algumas lan houses , como uma que tem na frente da minha casa( e o meu sonho era ter um fliperama na frente dela) tentaram juntar os fliperamas antigos com a modernidade e o conforto das lan houses, colocando emuladores para serem jogados via Kaillera, mas a medida não deu certo, porque alem daquele comissário pentelho que vai lá todo dia tentar extorquir dinheiro, os moleques gordos predominam pedindo CS, e outros jogos online e quando vamos apresentar KOF ou qualquer jogo eles mandam um "isso é muito feio, prefiro Ragnarok" ou "isso é do tempo do meu pai".

Na região aonde moro, no interior do Rio de Janeiro na cidade de Mangaratiba, os fliperamas foram extintos COMPLETAMENTE! somente em alguns distritos do muncípio é possivel encontrar maquinas com as já insuportáveis versões piratas de KOF 2002, ou maquinas que possuem todos os jogos de nossa infancia, mas que permanecem vazias, pois para cada uma máquina que encontramos em uma esquina, existem 3 lan houses no mesmo bairro.

E aqui tinhamos um fliperama exelente, era uma area grande que possuia 3 portas, e uma grande extensão com diversas máquinas, e se fosse hoje em dia, os contras poderiam ser regados com muita cerveja e com uma conversa descontraidissima.

O único fliperama que restou por essa região, é a Falcão fliperama, em Itaguaí, mas eu mesmo já não passo lá a bastante tempo, pois além de ela possuir 3 versões de KOF 2002(que ja encheu e MUITO o meu saco) logo no final da loja temos, advinhe só: Uma lan house! essa sim vive lotada.

Eu não tenho nada contra os FPS, até mesmo estava jogando Call Of Duty 4 antes de vir para casa, e também sou fã de jogos de tiro, o único genero de jogo que meu pai me incentivou a jogar, e também foi o um dos poucos tipos de jogos que eu joguei com ele, mas sou do tempo da pistola light phaser do Master System e de games que realmente deveriam ser utilizados como treinamento, como Rambo 3, Wanted entre outros.

Em suma, tudo isso é para mostrar que se hoje não estamos reunídos no filperama da esquina, foi porque um dia estavamos jogando Doom na casa do nosso amigo riquinho, e olha só no que deu....


E ainda bem que eu sou um old gamer, se não eu poderia acabar assim:



Eu sei que é old, mas tá valendo.

Agradecimentos especiais aos membros da Tiger Robocop : Turkão, Michel e Paulin que sugeriram sobre os jogos da atualidade, acabou que me veio a cabeça a ideia de mostrar como eles afetaram a vida dos old gamers.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Post 005 - Devil May Cry 4

E o segundo post de games vai para o fantástico Devil May Cry 4 senhoras e senhores:

Confesso que, quando fui apresentado a franquia Devil May Cry, achava que se tratava de mais um clone de Resident Evil, ambientado em uma luta contra demonios, mas ao jogar Devil May Cry 3, fiquei completamente supreso e admirado, o game tinha elementos de beat'em up, com Castelvania e Megaman, uma mistura fina e que deu muito certo.

E obviamente, fiquei completamente ansioso por Devil May Cry 4, ao ver seus trailers fiquei perplexo com os gráficos e com a jogabilidade que ele apresentava, e o principal fator: Dante foi apresentado como o "vilão" do jogo.
Chocante isso não é? Como eu falei no post de vilões, Dante tem vocação pro cargo, e parece que a Capcom percebeu isso colocando Dante no posto de antagonista, e o trabalho foi bem feito, já que Dante não deixa claro o real motivo de agir como um vilão.

Mas vamos chegar nessa parte depois, vamos falar das especificações técnicas do jogo.

Como Dante está estagiando como vilão, com quem iremos jogar? E é assim que é apresentado o personagem Nero, como sempre muita gente torceu o nariz, afinal como seria jogar Devil May Cry sem Dante?

Bem senhoras e senhores, Nero não deixa a desejar nada em termos de jogabilidade, apesar de não possuir nenhuma arma extra alem das quais ja começa o jogo, seu arsenal - composto da espada Red Queen, seu revolver Blue Rose e seu braço demoniaco Devil Bringer - é competente por sí só, e mais a frente o jogador irá tomar posse de Yamato, a espada que pertencia a Vergil, para Nero, ela funciona como se fosse o Devil Trigger de Dante, com a grande diferença que ela permite golpes novos, e uma sombra envolve Nero aumentando não só o dano, mas sim os hits e extensão de seus ataques.

A espada Red Queen possui um sistema interessante, nela existe uma especie de motor de motocicleta, que permite que você carregue 3 níveis apertando um determinado botão como se estivesse realmente dando partida em uma moto.

Quando os 3 níveis estiverem cheios, você irá desferir ataques mais rápidos e mais fortes, alguns golpes mudam sua aparencia completamente ao usar esse sistema, e como apelação pouca é bobagem, você pode carregar até os 3 níveis de uma vez sem precisar "ligar" a espada, desde que aperte o "botão de partida" no momento certo do seu ataque.
Já a maior inovação de Nero e seu principal diferencial de Dante é seu braço demoniaco Devil Bringer, como o nome mesmo sugere, sua função inicial é de trazer ou levar Nero até os demonios para então arremessa-los.
O Devil Bringer é uma puta mão na roda para os jogadores viciados em combos, como esse que vos fala, pois os demonios tendem a rolar metros para longe de você depois dos golpes(alias coisa que também acontece com extrema freqüencia em DMC 3)

E o mais interessante é que os arremessos de Nero variam de acordo com o personagem, desde simplesmente esmagar o oponente no chão até fazer um Final Atomic Buster improvisado, e é apenas para o Devil Bringer que você pode adquirir habilidades especiais derrotando chefes, como um radar para itens e missões secretas.

Seu revolver Blue Rose, mantém a tradição da série em ser uma arma de pouco uso servindo apenas para deixar oponentes no ar para fazer mais combos, é possivel terminar o jogo sem a usar muito, ela pode ficar mais poderosa depois que você fizer upgrades nela, onde depois de carregar seu nível ao máximo Nero aplica um tiro que explode dentro do inimigo depois de um tempo.

E uma mudança no sistema de jogo em geral foi como você compra habilidades, além das ja conhecidas red orbs, agora temos uma nova moeda em Devil May Cry 4, as proud souls.

As proud souls são dadas a você no final de cada missão de acordo com o seu ranking, e com elas você vai comprar upgrades para suas armas e novas habilidades para o personagem, como uma esquiva mais rápida, e o já famigerado pulo duplo.

Um recurso interessante é que você pode desaprender suas habilidades para então comprar alguma outra que julge prioritária.

Porém, não é só Nero que é jogável. Dante pode ser controlado pelo jogador também(afinal a Capcom não ia ser burra ao ponto de deixar o personagem principal da série injogável) e como principal mudança, Dante pode alternar seus estilos de luta -Trickster, Swordmaster, Gunslinger, Royal Guard e Dark Slayer sendo esse último o único que você adquire depois de matar um chefe).

E o melhor, para evoluir seus estilos, você pode comprar novos níveis com as proud souls, e uma grande vantagem é que, quando o comando é passado para Dante, todas as habilidades que você possuia com Nero são convertidas em proud souls, além das que você já possuia antes, tornando o jogo mais fácil.

E em questão de arsenal, Dante conta com suas queridas e amadas pistolas Ebony & Ivory, a escopeta Coyote-A e sua espada Rebellion, e depois de destruir os chefes ele ainda pode adquirir a armadura Gilgamesh, a maleta Pandora(a arma mais interessante e apelona do jogo) e esquisita e poderosa Lucifer.

Gilgamesh funciona como a Beowolf de DMC 3, equipe e sente a porrada nos demonios, mas seus atrativos são que agora ele possui os golpes que Vergil possuia em DMC 3 quando equipado com a Beowolf, e também a habilidade de causar dano quando pula.

A maleta Pandora, como anunciado no jogo, possui 666 formas diferentes de uso mas apenas algumas são usadas(pedir que se podessem ser usadas as 666 também é pedir demais não acha?)Ao pular, a maleta vira uma metralhadora, no chão é um lança misseis que pode se transformar em uma bazuca e finalmente um laser poderoso.

E utilizando o modo Gunslinger, a arma ganha ainda mais prioridade , se transformando em um bomerangue, em uma espécie de nave(que lembra bastante as de Robotinik em Sonic) que lança misseis por toda a tela, essa arma usa uma barra especial, que quanto mais cheia determina o tamanho de sua duração nesse modo, e finalmente um ataque completamente esquisito, onde Dante coloca a maleta no chão, ela abre sozinha e começa a brilhar causando um dano ABSURDO contra os inimigos(muitos morrem de uma vez só com esse movimento) e contra os chefes, putz, imagine se tivessem as 666 armas que a maleta diz que tem, coitado de mim, escrever sobre todas elas!

Lucifer é uma arma meio comica, quando equipada Dante fica com uma rosa na boca e ataca dançando, fincando espadas nos oponentes, ou no ar se usando o estilo swordmaster, e quando você faz o movimento para lançar a rosa, todas as espadas fincadas no cenário explodem, tenso e muito apelativo.

E é claro, uma coisa que faz bastante diferença agora é o Devil Trigger de Dante, agora alguns de seus ataques mudam quando nesse modo, como seu dash com a Rebellion que ganha mais alcance e sai atravessando os inimigos.
E agora passemos para os graficos, e que graficos! Tudo em Devil May Cry beira a perfeição, logo na segunda missão é completamente fácil ficar deslumbrado com a paisagem na cidade de Fortuna, assim como o belíssimo ambiente da floresta mais a frente.

Mas o ápice é a batalha contra o Savior, uma estátua gigantesca que é controlada pelo Evil Sanctus, a batalha ocorre nos céus da cidade e a movimentação da estátua é belissima, com uma leveza sem igual, e quando ela usa um raio deixando tudo a volta como um por-do-sol fantástico.

Os personagens, mesmo que ainda meio "plastificicados" como em Devil May Cry 3, são muito bem trabalhados, e com muito mais expressões, em especial as de Nero que é um personagem muito mais extremo com o que sente do que Dante,que continua com seu ar de deboche clássico.

Os chefes tem texturas muito bem feitas, e agora são bem maiores que os de Devil May Cry 3, o chefe mais bem feito é Berial, o primeiro chefe do jogo, um minotauro envolto em chamas, a movimentação dele pelo cenário reflete bem a ideia de que estamos lidando com um bicho de mais de 3 metros de altura.

As animações do jogo também são perfeitas, os dialogos são constantes em Devil May Cry 4, e passa a grande sensação de que estamos vendo um filme, embora esse fator extenda de mais o tempo de jogo.

Spoilers adiante!

A história de Devil May Cry 4 gira em torno da ordem da espada, uma seita religiosa que adora o pai de Dante, Sparda.

Em um culto, Dante aparece repentinamente e assassina o grande sacerdote da seita causando a maior surpresa a todos presentes, e despertando a fúria de Nero, os dois batalham no local, e é nessa batalha onde você irá aprender sobre os movimentos do jogo através de um tutorial.

Porém Dante mostra claramente que se deixou derrotar, e demonstra que existe algo de estranho por debaixo dos panos da ordem.

Mais a frente, é descoberto que a ordem da espada está com as espadas Yamato e Sparda e planeja abrir os portões do inferno, liberar a capetada toda para então destruir todos eles e se tornarem a maior força de exterminio de demonios da terra.

Por isso Dante assassinou os membros da ordem da espada, para pegar suas espadas e por um fim nessa palhaçada, afinal os planos da ordem atrapalham seus negócios, além é claro de causar uma confusão imensa.

Nero é enganado pela ordem durante bastante tempo e depois de um certo tempo, ele já não se importa com a missão de capturar Dante, e sim de descobrir o que está acontecendo, enquanto Dante segue em seu encalço acompanhando os passos do novato.

Resumindo: Devil May Cry é mais uma obra prima da Capcom, que acertou em cheio com as novidades do sistema e enredo, um jogo altamente recomendado!

Post 004 - Resenha de CD - Death Magnetic - Metallica


Antes de falar desse álbum, temos que dar um pulo no passado, mais exatamente em 2003.

O Metallica não ia bem das pernas, depois do escandalo do Napster, muitos fãs ficaram decepcionados com a banda, que já não vinham fazendo bons discos desde o black album, e a esperança seria o novo disco da banda que seria lançado no ano em questão.

O resultado todos sabem, St Anger foi um fiasco incrível, o álbum mais odiado de todos os tempos, e a banda desapareceu do mapa.

Pois é, passaram-se 5 anos desde então, e o Metallica vinha causando furor tocando novas músicas ainda sem título nos seus shows, deixando os fãs em extrema apreensão.

Em 2008 foi anunciado que o Metallica estava trabalhando em um novo álbum, e o processo de gravação poderia ser acompanhado por um site especial com videos e diarios de gravações exclusivas. Mais uma vez o marketing fazendo presença.

E letra por letra foi anunciado o nome do álbum : Death Magnetic! Não muito inspirador nem de tanto impacto, para os mais radicais o Death do álbum poderia significar a morte definitiva do Metallica.

Em paralelo a isso, uma música do novo álbum é tocada ao vivo - Cyanide, a música mesmo que ainda boa, lembrava um pouco a era load/reload do Metallica, o cu dos fans manda um tchau!
E passado o tempo vaza uma música do cd e ai as esperanças ressurgem dando uma bica no peito dos críticos que falaram que o Metallica estava morto, My Apocalypse destruiu a dúvida dos fãs sobre o álbum.


Assim vem o primeiro videoclip do novo cd, The Day That Never Comes, em sua essencia tanto o clip quanto a música lembravam One, o Metallica mostra que realmente estava disposto a voltar aos tempos aúreos.

Porém o mais engraçado, todos estavam preparados para ter que esperar até o lançamento do álbum para poder adiquiri-lo, tanto pela net quanto o original, mas foi na França que o inesperado aconteceu, uma loja confundiu o protocolo, e colocou o cd para venda antes da hora, para os fãs franceceses foi uma maravilha, e o cd vendeu que nem água no deserto, e com isso versões dele para net começaram a vazar.

Muitos cairam de rir com isso, afinal para uma banda como o Metallica ter suas músicas vazadas ilegalmente depois do caso napster é risivel.

E depois disso tudo o que fazer? Colocar o cd e ouvir! E ao começo da primeira faixa a batida de corações indica que a ansia de meses estava por terminar, quando os primeiros de That Was Just Your Life começam, sabemos diante do que estamos: Do renascimento definitivo do Metallica! A música tem um ritimo rápido, exelente para uma abertura de cd!

Em seguida a porrada continua com The End Of The Line, mesmo lembrando um pouco blackened em suas frases de baixo, vemos que cada vez mais a espera valeu apena, The End Of The Line é uma música de facil assimilação e que com certeza vai se tornar parte fixa do repertório da banda em shows.

Em seguida temos a fenomenal e pegajosa Broken Beated And Scarred com sua letra animadora, seu refrão gruda na mente de imediato e seu ritimo meio groove ja traz a mente a cena de milhares de pessoas pulando ao ritimo dela.

E depois temos The Day That Never Comes, com um apelo comercial é verdade, mas como já citado uma música ótima e com certeza é uma das que mais lembram o Metallica de antigamente.

All Nightmare Long é a segunda música mais porrada do álbum, é Metallica brincando de ser Slayer um pouco, com riffs absurdamente empolgantes e viradas intricadas.

Cyanide, se ao vivo parecia meio estranha, em estúdio mostrou muito interessante, com um ritimo completamente empolgante e mais um refrão grudento e com o baixo potente de Robert Trujillo marcando presença.

E temos a maior forçada de barra com relação ao passado, The Unfrogriven III tem um clima até parecido com a primeira versão da música, mas infelizmente não chega aos pés da primeira ou da segunda versão, não é uma música ruim se não se chamasse Unfrogiven III, seria uma das mais marcantes do álbum, afinal o bardo Unfrogiven é muito pesado e que não foi devidamente carregado por essa música.

E continuando com o peso marcante, temos a possante Judas Kiss e o seu outro refrão marcante e empolgante, mas pessoalmente falando, não curti tanto a música.

Suicide And Redeption, a instrumental faz mais uma alusão ao Metallica de antes, afinal era praxe nos primeiros álbuns da banda ter sempre uma música instrumental, mas essa não está nem aos pés da antigas, achei meio popzinha e sem sal.

Mas depois desse desanimo, temos a ja antes ouvida My Apocalypse, meu! ISSO É METALLICA!!!!! Isso em um show com certeza gera uma roda de mosh absoluta! É o Metallica gritando pro mundo que está mais vivo do que nunca!

Para mim, Death Magnetic foi o melhor álbum do ano de 2008, e com certeza é um dos álbuns mais inspiradores do metal!

Corra e agarre o seu, por download ou não !

Especificações do álbum.

Metallica - Death Magnetic, Warner Bros Records , 10 de setembro de 2008

Membros

James Hetfield - Guitarra/Vocal

Kirk Hammet - Guitarra

Robert Trujillo - Baixo

Lars Ulrich - Bateria

Produção - Rick Rubin

Track list:

1- That Was Just Your Life
2- The End Of The Line
3- Broken Beated And Scarred
4- The Day That Never Comes
5- All Nightmare Long
6- Cyanide
7- The Unfrogiven III
8- The Judas Kiss
9- Suicide And Redemption
10 - My Apocalypse

Avaliação do redator - 10.0

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Post 003 - Top 10: Vilões de games

Miserável, lazarento , filho da puta

São todos adjetivos atribuídos aos chefes e vilões de jogos, esses canalhas que insistem em roubar nossas fichas, continues, paciencia e sanidade mental.

E eu não poderia deixar de citar os 10 mais marcantes de todos os tempos, mas não se trata apenas da dificuldade que eles apresentam, e sim de sua personalidade e atos.

Sem mais blá blá blá vamos ao top 10!

10º lugar - M.Bison

O décimo lugar vai para M. Bison, seus objetivos podem ser os mais futeis de sempre, mas uma coisa se deve dizer sobre o personagem com certeza, o cara é persistente! Pelo simples fato de Bison ser uma entidade possuidora do pscyho power, que é um poder que se não controlado pode destruir o corpo possuido, fato esse que ocorreu em SF Alpha 3, mas como todo bom vilão que se prese, Bison tratou de arrumar outro corpo(mesmo que identico ao anterior) e depois foi "morto" por Akuma, e agora em SF IV ele procura algum outro corpo para poder se hospedar.
Bison é o típico ditador, desde sua roupa até suas atitudes passam sua superioridade e imponência.

9º lugar - Goenitz

O ano é 1996, um novo The King Of Fighters acontece e com ele muitos mistérios, o principal é: Que força foi aquela que acabou por destruir Rugal, e quem arrancou seu olho, e o homem da foto é quem detém todas as respostas.
Goenitz é o rei celestial dos ventos de Orochi, e o representante principal do clã, foi ele quem matou Maki Kagura e quebrou o selo de Orochi.
Goenitz é uma pessoa calma e de palavras poéticas e de efeito, o que torna o chefe memorável, são as circunstâncias onde a batalha contra ele ocorre, o estádio da final do campeonato está totalmente destruído e embalado por uma música semi-apocalípitica. É derrotado depois de Kyo e Iori unirem seus poderes como fora feito por seus ancestrais a 1800 anos antes.
Mas como caiu no gosto dos fãs, Goenitz faz aparições meio que frequentes em jogos da SNK como a versão de ps2 de KOF 2002/2002 Unlimited Match e SVC Chaos.


8º lugar - Ryuji Yamazaki

Se tem alguém que você não queria encontrar num beco escuro a noite, esse é Ryuji Yamazaki.

O sujeito é maníaco, insano e extremamente cruel, eu passo horas jogando com ele só para ver ele varar o oponente para o lado com a boca, ou para pisar no adversário como se ele fosse uma barata, e toda essa insanidade se dá ao sangue de Orochi que corre em suas veias, mas como se ele estivesse encorporado em tempo integral.
Yamazaki fez sua estréia em Fatal Fury 3, contratado dos irmãos Jin para obter o pergaminho da imortalidade, depois que não deu certo, foi contratado por Geese para obter o poder de Orochi de Iori Yagami, e é aqui que vemos a audácia do personagem, ele se atreveu a desafiar Geese em seu próprio escritorio! E o melhor saiu vivo e ainda foi contratado por Geese novamente em 2003!
Yamazaki tem golpes marcantes como seu Snake Arm, o contragolpe onde ele mostra a lingua para o adversário e o já citado HSDM onde ele arremessa o oponente com a boca.
Ele só tira a mão do bolso para dar facadas em seu oponente ou em seu DM Guiliotinne, alem de ser sujo o suficiente para jogar areia em seu oponente.


7º lugar - Sigma

Se Bison é persistente, Sigma é pior que aquela ex-namorada sua que não larga do seu pé, ou daquele chefe chato que insiste em te cobrar funções que não são suas no trabalho.
Sigma foi o líder dos Maverick Hunters, mas acabou se tornando um e desde então inferniza a vida de X e Zero, sempre ressurgindo com novas formas e armaduras, e sempre agindo pelas sombras manipulando os outros a seu bel prazer.

Em Megaman X, ele vinha acompanhado de seu cachorro e depois você o enfrentava em duas formas diferentes, uma em tamanho normal e outra onde ele ocupava toda a tela.

Em Megaman X 3 se transformou em um virus e passou a infectar reploids diretamente, em X4 agia nas sombras manipulando a Repliforce, em X 5 decidiu espalhar seu virus pela Terra e a destruindo parcialmente, em X 6 foi ressucitado por Gate(chefe mais apelão que ele no jogo, só pra constar) e finalmente é morto em X 8 por Lumine.

É um chefe assim como Bison, iponente e determinado, e sua estatura e aparencia passa uma sensação de poder ainda maior(mesmo que, em minha opinião, ele se pareça muito com Sagat).


6º lugar - Sephiroth

Muitos que estão lendo esse blog não me conhecem, mas aos que me conhecem devem estar se perguntando: "Que porra o Sephiroth ta fazendo no blog se o Douglas não gosta de games de rpg?"
Fato, eu não gosto de RPG mesmo, mas uma coisa sem dúvida eu tenho que dizer, Sephiroth é um grande vilão de fato!
Não vou citar a história dele, pois conheço muito pouco mas a personalidade dele é marcante o suficiente para garantir um lugar na minha lista, e quando um vilão é marcante, ele tem que voltar nem que seja pra fazer uma rápida aparição, como foi no filme Final Fantasy VII Advent Children.


5º lugar - Jack Krauser
Mercenários são em geral mocinhos, mas do tipo durões, mas e quando um mercenário é um dos vilões da história?
Para todos mercenários "do mal" que possam vir a aparecer, uma dica : TENTEM ser como Jack Krauser, eu dei enfase no tentem porque supera-lo ou ser igual a ele, vai ser deveras dificil.
Um assassino frio e direto, o cara passa a ideia de que ele vai para selva treinar diariamente e come ursos no café da manha, tigres no almoço, e leões na janta.
Sua aparição foi completamente marcante em R.E 4, na famosa briga de facas contra Leon, e depois em uma das lutas mais tensas do jogo.
Ele possui um braço mutante que ele pode usar como escudo, como arma e cortador de lenha, embora não se saiba a origem do mesmo(se ele comprou, ele bem que poderia falar, se já não estivesse morto).
Krauser é basicamente um arsenal humano, atirando granadas de luz, utilizando metralhadoras e armando armadilhas com explosivos, e o que talvez decepcione é que quando jogando com ele no modo mercenários em R.E 4, você só conta com um arco e flechas! A primeira vista é meio decepcionante, mas basta jogar com ele um pouco para ver que o bicho é bom mesmo usando poucas armas!

4º lugar - Vergil


Que dante tem uma vocação para ser vilão, isso é bem claro, mas o posto ja foi devidamente ocupado por seu irmão gêmeo Vergil.
Estreante em Devil May Cry 3, jogo que conta como Dante começou seu négocio como exorcista particular de demonios, Vergil debuta como vilão principal do game.
Os dois tem uma rixa meio que mal resolvida, e incentivado pelo pela saco do Arkham ele traz a torre Te-mi-gru a ativa para libertar os demonios antes aprisionados por seu pai.
Vergil é o tipico vilão que busca cada vez mais força para si mesmo, e para isso precisa do amuleto que sua mãe deu a Dante para se tornar mais forte.
É um personagem que passa a ideia de ser uma pessoa séria, mas que quando irritado acaba por demonstrar sua raiva, como na cena onde o ritual para liberar o portal do inferno não funciona, e quando Jester interrompe sua luta com Dante, onde ele realmente demonstra estar puto com a interrupção.
Infelizmente, foi uma péssima jogada da Capcom fazer com que ele morresse no primeiro Devil May Cry e depois apresenta-lo detalhadamente ao público, pois muitos preferem ele do que Dante.

3º lugar - Akuma/Shin Akuma


O tinhoso, o coisa ruim, aquele que puxa o seu pé na madrugada.
Estou falando de Akuma, o mestre dos punhos, irmão do mestre de Ryu e Ken e todo o bla blá que vcs ja devem ter ouvido falar.
Akuma acordou um dia e decidiu que ia ser o mais forte e ponto final, assim sendo ele fuçou as técnicas secretas de seu mestre e foi tentar aprender o famoso Shun Goku Sastu/Raiging Demon, e conseguiu, mas como consequencia, a sua humanidade foi pro saco, e depois disso foi viajando pelo mundo procurando alguem que podesse satisfazer seu prazer de lutar, e é isso que torna Akuma um vilão diferente, ele só quer lutar por prazer, não tem interesse em dominar o mundo ou fazer com que demonios o invadam, ele só quer dar porrada e levar Ryu para o lado negro da força.
E o que era mais marcante no personagem era o fato de ele não falar nada durante as lutas, só os já famigerados "RUM"s que nomeavam seus golpes, mas anos depois em Capcom Vs Snk 2, e em SF III ele ganhou falas que acabaram ficando marcantes, assim como golpes novos como o seu heaven and earth slicer destroyer , também conhecido como cachapão infernal onde ele vai aos céus com e desce com uma velocidade incrivel e extremo poder, alem é claro do seu famigerado Shun Goku Sastu o famoso apagão, alias, alguem sabe o que acontece quando se apaga a luz?

2º lugar - Rugal Bernstein/Omega Rugal
E com o merecido segundo lugar temos o eterno vilão de KOF, Rugal Bernstein.
Esse cara é mau, muito mal, não consigo pensar em alguem tão mau quanto ele, a essencia da vida desse cara é fazer o mal!
Vestindo seu terno vermelho sangue, ele debuta em KOF 94 em uma batalha memorável em seu navio, e cercado por sua humilde coleção de estátuas de lutadores que ele derrotou(com a presença de Guile e Akuma no fundo)
Derrotado ele manda tudo pelos ares, mas os lutadores se salvam e no ano seguinte ele retorna mais poderoso ainda, detendo o poder de Orochi, ele se transforma no poderoso e apelão Omega Rugal, o chefe mais dificil que fez parte de KOF, mas é derrotado definitivamente por não possuir o sangue de Orochi.
Mas como todo bom chefe da SNK que se prese, Rugal bate ponto obrigatório em todos os dream matches da empresa, sempre com sua velocidade e acompanhado de sua pantera negra, ganhou uma versão mais poderosa ainda em Capcom Vs SNK 2, entitulada God Rugal,onde depois de roubar os poderes de Akuma ficou mais poderoso , com direito a Shun Goku Sastu e tudo mais.
Sua risada é macabra e seus golpes também são evoluidos a cada versão, o deixando cada vez mais apelão e cada vez mais longe de torneios oficiais.

1º lugar - Geese Howard
O lider do crime de Southtown, o lazarento mór, o imortal , senhoras e senhores, o primeiro lugar vai para o sr Geese Howard.
Muito mais que um chefão do crime organizado, Geese é o tipo que só aparece no último momento para mostrar quem manda, mas quando aparece, deixa claro que as coisas são do jeito dele e ponto final!
Geese tinha uma aparencia mais jovial em Art Of Fighting 2, onde era chefe secerto , e depois de derrotado, viajou para treinar e dar cabo de Jeff Bogard, que estava se metendo em seus assuntos pessoais, só que o pior erro dele foi deixar Terry e Andy vivos, pois ambos foram atras dele, e o derrotaram, o jogando de sua onipotente torre. Geese morreu? Não ainda!
Em Fatal Fury 3 Geese retorna, apenas com uma sicatriz em suas costas e mais apelão do que nunca!(Essa versão de Geese é considerada uma das mais apelonas, perdendo apenas para sua versão Nightmare) detendo os pergaminhos da imortalidade, todos estão em seu encalço, mas é só em Realbout que ele realmente é derrotado, preferindo a morte do que ser salvo por Terry Bogard, para mim uma das cenas mais marcantes dos fighting games.

Em paralelo ao universo de Fatal Fury, Geese faz uma aparição em KOF 96, acompanhado de Wolfgang Krauser, e de seu antigo capanga Mr. Big, em busca do poder de orochi, sem sucesso.
No universo de KOF, Geese ainda está vivo, mas continua agindo pelas sombras.

Em Real Bout Special, Geese retorna como chefe secreto, o Nightmare Geese, a versão mais apelona de Geese ja existente, com um Raising Storm impossivel de se escapar, Shippuken quadruplo, um Reppuken gigante entre outras grandes vantagens.

Suas falas não saem da cabeça dos players, seu "I'will stain my hands with your blood" ou seu "You cannot escape from death" mas o mais conhecido é seu simples "C'mon" mas para mim uma fala que mostra claramente a impediosidade do personagem é no OVA de Fatal Fury, onde depois de atirar a namorada de Terry pela janela, ele fala "quer a vadia? Então fique com ele" e começa a rir é memorável.

E assim como os já citados Goenitz e Rugal, Geese marca presença em todos remakes de KOF e em crossovers da empresa, e não satisfeito ainda faz cosplay de Goenitz e Mukai em KOF MI 2, em uniformes alternativos, mas o atrativo de Geese nesse jogo é que ele possui uma história relacionada a Billy e a Rock, que eu não soube por não saber japones, assim o tornando cada vez mais imortal, tanto no jogo quanto no gosto dos fãs.

E assim fecho a minha eleição sobre os 10 maiores vilões, espero que apreciem a lista, comentários e sugestões para postagem são bem vindos!


Douglas Carriço

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Post 002 - Resenha de CD - Metalhog - Megadriver(2008)


Bem, acho que estão todos ja familiarizados com a banda, mas não custa apresentar novamente.
O Megadriver é uma banda brasileira que tem como proposta transformar grandes clássicos da game music em heavy metal.

Idealizado por Nino, antes era só ele que fazia tudo, a pouco tempo ele arrumou uma banda para poder fazer shows com mais frequencia.

Depois de vários albuns com temas variados e alguns exclusivos, chegou o álbum que todo fã da banda estava esperando, um álbum só com músicas de Sonic the Headhog.

O suspense tomou conta na comunidade da banda, muitos pedidos não pararam de vir e cada vez mais a ansiedade pelo álbum consumia o povo, até que enfim em setembro o álbum foi liberado.

Se tem algo que o megadriver é capaz de despertar nas pessoas, é a vontade de jogar jogos antigos ao ouvir suas músicas, e comigo obviamente não foi diferente, ao ouvir aquele "Seeeegaaaa" tive que pegar meu emulador de Mega Drive e jogar Sonic.

Sua infancia haverá de vir a tona ouvindo o álbum na integra, desde a intro com o clássico slogan da Sega, até a última música do álbum, a sensação que temos é de estarmos novamente com controle de Mega Drive em mãos.

Green Hill zone lhe faz se sentir com seus 8 - 9 anos novamente, e o peso da música lhe deixará perplexo e admirado, Emerald Hill mistura peso e alegria em uma mistura fina, mas a agitação vem com Chemical Plant zone, a música que ja no Mega Drive era rápida e empolgante, com guitarras distorcidas e o caracteristico bumbo duplo da banda faz pensar que estamos diante de uma banda de black metal tocando a música, Marble Zone é devidamente executada ao estilo da banda.

Ja com Casino Night zone, eu até esperava mais peso, ficou muito parecida com a orginal, apesar dos solos inclusos, mas um dos grandes destaques do álbum vai para a música da Scrap Brain zone(SMS) que é a versão de Master System, e que é de longe a música mais perfeita que eu ja vi o Megadriver tocando(e eu que fiquei pentelhando na comunidade para colocarem essa música heheh)o clima soturno e ao mesmo tempo frenético da música não sai da cabeça de quem ouve(e ela não sai do meu celular desde que o cd foi lançado ou seja, quase um ano depois).

Ice Cap e Metalopolis mantem o padrão do álbum, e depois disso temos live and Learn de Sonic adventure, que foi usada em um concurso da banda para escolher um vocalista, eu tentei participar, mas não consegui que nada fosse gravado =\.

O álbum fecha com a exelente Metalhog, que é uma fusão dos temas do último boss de sonic 1 com o tema de boss de sonic 2, o peso das guitarras conseguiu deixar as músicas com um clima de batalha bastante tensa, sendo que Sonic 1 possuia umas músicas meio doom se você for prestar bem atenção, e o destaque vai para a parte da música tema de boss de sonic 2, que perdeu o tom comico que antes possuira e agora ficou uma espécie de marcha de guerra, ficou ótimo.

Resumindo, Metalhog é O álbum para quem aprecia game music, e para quem ouve metal, até mesmo aqueles não aficcionados com game music, mas que apreciam um bom metal, deveriam dar uma olhada no álbum!

Megadriver - Metalhog (Lançamento: Setembro de 2008)

Banda:

Nino Megadriver : Guitarra

Ricardo: Guitarra

Rubens: Baixo

Jeff: Bateria


Track List:

1-Intro
2-Greenhill Zone
3-Emerald Hill
4-Chemical Plant
5-Marble Zone
6-Flying Battery
7-Casino Night
8-Starlight
9-Scrap Brain(Master System)
10-Scrap Brain(Mega Drive)
11-Metalopolis(Metropolis)
12-Ice Cap
13-Live And Learn
14-Metalhog
15-Mystic Cave(Bonus Track) <-Conseguida graças a pentelhação do povo na comunidade ! xD

Post 001 - Street Fighter 4

E o primeiro review não poderia ser de outro jogo se não esse que vem sendo cultado como o melhor da série, e porque não o melhor fighting game dessa nova geração?A foto ja fala por si só, Street Fighter IV causou furor quando fora anunciado, afinal faziam 10 anos desde o lançamento de SF III - 3rd Strike, hoje aclamado como um dos melhores da série.

Quando liberadas as primeiras imagens, muita gente até mesmo eu torci o nariz, 3D?!?!?!?!?!? Tinha que ser em 2D!!!! foi a frase mais dita pelos gamers através do mundo, mas esse preconceito acabou rápido quando foram mostrados os primeiros videos do jogo, SF IV mantinha a jogabilidade 2D, e com os exelentes gráficos da nova geração.

O elenco conta com todos os personagens de Street Fighter 2 - The World Warrior - Ryu, Ken, Chun-li, Guile, Zangief, E. Honda Dhalshin, Balrog/M.Bison, Vega/Balrog, Sagat,M.Bison/Vega(esse troca troca de nomes é foda) os novatos, Abel, C. Viper, Rufus, El Fuerte o chefão Seth(uma fusão de Gill de SF III com Dural de VF), e os secretos das versões console: Cammy, Feilong, Gen, Sakura, Dan, Akuma/Gouki e Gouken.

Os graficos - desde que vistos em um pc potente - São deslumbrantes! Cada detalhe dos personagens é mostrado com um realismo incrivel, como na foto ao lado.
Ryu com sua roupa extra da versão console mostra marcas de batalha bem feitas, e um incrivel sombreamento nos musculos, as texturas das roupas é de um nível incrivel, uma fusão perfeita entre desenho animado e graficos reais(mas bem que o artwork in game poderia ser do Shinkiro - ex desenhista da SNK), a movimentação dos cenários também é excelente
Os personagens dos cenários reagem de acordo com os golpes que você aplica, em alguns até acontecem algumas alterações como o cenário da casa de vinhos, onde depois de vários impactos seguidos, um armário cheio de barris de vinho quebra e o velho que antes observava a luta fica desesperado e começa a xingar os lutadores, e outro em uma arena dentro de um iate, onde os espectadores que parecem estar bebados, caem na arena depois de alguns impactos no chão.

Já a trilha sonora, está bem ambientada com os cenários, batidas eletronicas e algumas musicas ambientes,como no caso da floresta, e é claro, em um jogo cuja ideia era trazer elementos do passado para o presente, não poderiam faltar os remixes das músicas clássicas, algumas ficaram boas, apesar de não fazerem o meu genero, a de Cammy mantem aquele tom de incerteza que combina com a personagem, mas o meu destaque vai para a música tema de Ryu vs Akuma, uma versão orchestrada da música de Ryu que da um clima exelente para luta dos dois, que ocorre em um vulcão.

Um dos grandes atrativos também são as vozes dos personagens, você pode escolher entre ter vozes em ingles ou em japones, e ao contrário do que sempre acontecia com a capcom, dessa vez as vozes em ingles estão até melhores que as do japones, principalmente a de Sagat, onde no idioma japones suas falas são abafadas e sua voz fina, enquanto que no ingles a voz dele realmente combina com sua personalidade, e se assemelhando mais com a voz em japones antiga.
Bison também mostra um exelente dublador, a voz em ingles parece mais com o bison original do que a japonesa.

Todas as vozes são bem gravadas, e para quem entende ingles bem, da pra entender de boa tudo que os personagens falam, apesar das falas em ingles deixarem o jogo mais pastelão, como o caso de El Fuerte, que fala um "No way" meio tosco quando é derrotado, ou Fei Long e seu " I lost" achei falas meio pastelões, mas isso não é de longe um ponto negativo.

Outro ponto que achei bastante interessante é quando você luta com seu subchefe, as falas de certos golpes mudam, e os personagens conversam no meio da luta, uma coisa que de fato foi uma inovação, nunca havia visto isso em qualquer fighting game.
A jogabilidade, aaahhh a jogabilidade, do que adianta ter graficos lindos, boas músicas se tivermos uma jogabilidade porca?

Felizmente SF IV nos deu uma jogabilidade boa, depois que eu testei a jogabilidade em um pc com uma geforce 6200 - 256MB onboard e depois em um pc com uma geforce 8000, 512 MB, na placa de video de 256, eu consegui achar a jogabilidade boa mesmo com uns lags que tinham, mas foi na placa de 512 que eu vi sobre o que é feito SF IV, velocidade! É um street completamente rápido, até mais rápido que o street III 3rd strike, e o melhor : com bastante combos, só que completamente dificeis de se encaixar devido a velocidade do jogo. Mas o basico está lá e ainda por cima com uma ótima adição no sistema, o focus attack.

Embora muitos ja estejam familiarizados com esse sistema, não custa explicar, o focus attack é executado apertando socos e chutes médios, é possivel carregar o ataque, se você carregar o ataque até o maximo, ele se torna indefensável alem de lhe envolver em um efeito de tinta bastante interessante, esse recurso é muito usado depois que o personagem cai no chão, o deixando sem saida e aberto a combos, pois depois que o ataque é desferido, o personagem desmaia, e depois disso, você pode correr e aplicar um golpe, ou um combo devastador.

O focus attack pode ser usado durante golpes normais e especiais gastando metade de sua barra de especial, e você pode simplesmente cortar um golpe, usar o focus attack para correr e aplicar um combo maior ou até mesmo um ultra combo.

Falando na barra de Super, ela funciona basicamente do mesmo jeito que Super Street Fighter Turbo(X no japão) ou do X ISV de SF Alpha 3, ela só enche um nível para o uso apenas de um especial, a barra agora é separada em quatro pequenas barrinhas, essas barrinhas determinam o uso dos golpes EX, que são os golpes especiais mais fortes, executados com os dois botões correspondentes ao golpe.

A novidade fica por conta da pequena barra ao lado da barra de super combo, se trata da barra de ultra combo, que é usada para desferir uma versão mais forte do Super Combo normal, ou um especial novo dependendo do personagem.
Sakura totalmente intencionável em seu Ultra
E é ai que entra a parte 3D do jogo, os angulos de camera mudam completamente dando um close em seu personagem e se seu adversário estiver perto, o rosto dele irá ganhar uma expressão de espanto ou ira se manter normal de acordo com a posição dele, o que é outra grande inovação dentro dos fighting games.

E os ultras são bonitos de se ver, quando instalei o jogo na lan de um amigo meu, todos pediam para ver como eram os ultras dos personagens
e eu entendo perfeitamente o lado deles, são praticamente todos bonitos de se ver, como a foto ao lado com Gouken aplicando o Shin Shoryuken em seu aluno Ryu, o efeito 3D(e não aquela porcaria da série EX) da a sensação de estarmos jogando em desenho animado.






Aqui ao lado temos o comico Dan aplicando seu ultra em Guile, o ultra é uma sátira com os personagens de Art of Fighting, assim como o próprio Dan, mas se Dan é comico tudo bem, mas dai transformar o Guile no Victor de Darkstalkers é sacanagem, voltando ao assunto, o ultra de Dan é um dos mais complexos, pois mostra diversos angulos durante sua execução.



E aqui temos o incrível Nightmare Booster de Bison, nunca fui muito fã do personagem, mas admito que aqui ele ficou até legal, o ultra de Bison é uma especie de união de todos seus golpes especiais, ele sobe aos céus carregando o oponente com o seu psycho crusher e antes de joga-lo ao chão ele diz "This place shall become your grave/esse lugar deverá se tornar seu túmulo" e da um empurrão no peito do oponente e então pisa em cima do mesmo, como na foto ao lado, eu tiro o chapéu para esse Ultra combo, achei fenomenal!.

Ja o fator replay do jogo é ótimo, mesmo que ainda não o suficiente para se manter jogando sozinho durante muito tempo, tem alguns atrativos que fazem um bom trabalho, um deles é o challenge mode, não pense que se trata das missões de KOF XI, e sim uma forma de camuflar o survival,o time attack mode e o trial mode.

Cada modo está dividido em duas dificuldades, normal e hard, no survival normal sua energia recupera, o oponente não defende e sua barra de especial é infinita, ja no hard só sua energia recupera e pouco.

Mas o que vai fazer muitos players, principalmente os mais acostumados com KOF como eu, suarem é o trial mode no hard, ele te da combos completamente dificeis de fazer, utilizando bastante de chains nada convencionais, como soco médio e depois soco fraco, e muitos focus cancels, e como eu ja citei antes, a jogabilidade aqui é muito rápida para a emenda de combos. Todos os modos abrem novas cores(num total de 10 por personagem) provocações(10 por personagem) e icones para se usar na live, alem de ilustrações para galeria.


E outro fator bastante interessante são as roupas novas que você pode baixar pela live(pagando é claro) uma medida esperta da Capcom, afinal com diversos downloads rolando por ai, as empresas tem que se preocupar em garantir o dela(e eu não posso falar nada porque a versão que jogo é baixada =D), algumas roupas fazem alusões a outros personagens da série ou não, como Guile usando a roupa de Charlie, ou Zangief usando a roupa de Haggar de Final Fight.
As aberturas e finais dos personagens são em anime, com um traço mediano, as animações mostram bem o motivo do personagem estar lutando, por mais tosco que ele seja(viajar através do mundo atras de receitas ? WTF?!).

A Capcom fez uma jogada de marketing incrivel com SF IV, com ova exclusivo(The Ties That Bind - Os laços que prendem), um site onde você colocava seu rosto em um dos personagens, uma promoção aonde você poderia aparecer em um cenário do jogo, e todo esse marketing valeu a pena, pois o jogo está ótimo, pode até enjoar um pouco rápido, mas ainda assim é um jogaço, e eu recomendo um bom pc , ou então um XBOX 360 para poder contemplar tudo que o jogo tem a oferecer.


Nota do redator: 9,5