quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Arquivo 025 - Rock In Rio IV - Dia Metal

Saudações senhoras e senhores! Bem como todo mundo sabe, esses finais de semana tivemos o maior festival de música da america latina devolta ao seu local de origem, o Rio de Janeiro.

O Rock In Rio volta para sua terra natal trazendo dois finais de semana recheados de músicas, problemas e outras coisinhas a mais.

Os ingressos não estavam muito baratos, por tanto esse post não vai se prender a detalhes da organização interna e nem sobre localização e derivados, e sim sobre os shows do dia metal que eu assisti pelo stream da Multishow e da Globo.

Porém, como já é de praxe em todas as edições, sempre tem um artista que não tem nada a ver com o festival, esse ano a bola ficou para Cláudia Leite e Ivete Sangalo(que já está em seu 2º Rock In Rio se não me engano, esse povo não aprende que ninguem quer ver a mulher lá)

O único show do dia anterior ao dia do metal que vou citar é o show do Stone Sour(que só assisti hoje) que foi muito bom, apesar das falhas no som, onde as guitarras não apareciam nada, que alias, era um problema constante nas trasmissões pelo stream.

Corey Taylor é sem dúvida um exelente frontman, ele consegue manter o público nas mãos do começo ao final do show, fazendo piadas com relação a chuva que desabava no sábado, o vocalista não escondeu a felicidade em tocar no Rio com sua banda(Corey já tocou com o Slipknot em 2005) e prometeu diversas vezes voltar a cidade.

A banda detonou um set bem equilibrado envolvendo seus 3 álbuns, com destaque para Digital(Did You Tell) e Mission Statement do último álbum Audio Secrecy, as baladas Bother do álbum auto intitulado e Through Glass do Come What Ever May e as últimas porradas Get Inside e 30/30-150 onde Corey mostrou que se guardou especialmente para as ultimas, já que sempre foi criticado pela fraca perfomance de seus guturais ao vivo, exelente show, já tive até relatos de pessoas que ficaram fãs da banda após esse show, Corey saiu do palco coberto com a bandeira do Brasil prometendo mais uma vez que voltaria.



Pois bem, no domingo, logo que acordei corri para o computador para começar a ver os shows, mas como cheguei de manha em casa, acordei bem tarde e acabei perdendo um pouco do show do Matanza, mas nada que um youtube não possa resolver, a banda mostrou que é realmente o grande nome do underground nacional, fazendo um show incrível com a compania de Benegão.

Em seguida veio Korzus e o Punk Metal Allstars, um supergrupo formado por estrelas do thrash e punk gringos, com nomes como Shimmer do Destruction.

Pois bem, o problema do stream que falei acima fez se presente aqui, e as guitarras sumiram principalmente em Truth, música de trabalho do último cd da banda, Discipline of Hate, uma pena, pois a música é fodassa.

O vocalitsta da banda Marcelo Pompeu se mostra definitvamente um cara bastante carsimático e acima de tudo patriota, fazendo frequentes discursos sobre nacionalidade e criticando a política do país, uma boa oportunidade para o mundo (entende-se a mídia) parar de nos ver como os "metaleiros" "roqueiros" e "os caras cabeludos que se amarram em guitarras pesadas e se vestem de preto"

Outro destaque ficou para a música Who Going To Be The Next, onde a banda organizou um wall of death, o primeiro na história do festival.

Porém mesmo com poder da banda, o que estragou o show foi exatamente a presença dos astros internacionais, que acabaram fazendo uma jam pior do que aquela de um monte de gente bebada em aniversário.

O primeiro a subir foi Schimmer, para tocar o clássico Mad Butcher, que foi executada sem maiores problemas, mas quando os membros do Suicidial Tendences subiram a coisa começou a desandar, pois o vocalista da banda estava completamente sem voz e o guitarrista do Korzus e Benegão tiveram que subir ao palco para poder ajudar a completar a música, e tudo piorou mais ainda quando o guitarrista do Dead Kennys subiu ao palco,a guitarra demorou a ser ajustada e a bagunça ficou mais generalizada ainda.

João Gordo subiu ao palco para tocar Beber até Morrer, e o show foi interrompido e cortado até a última música do Korzus, Correria uma das minhas prediletas:



Eu dei uma pausa na programação, já que que o que viria a seguir não me interessava, no caso o Angra com Tarja Turnnen, e ao ver o set do Sepultura também não me liguei muito.

Já a noite, ao ler os relatos do show, vi que a banda Gloria foi vaiada do começo ao fim, afinal o que eles esperavam... não conheço uma alma penada que goste deles, nem fazendo cover de Pantera eles se safaram.

Depois veio a banda Coohed And Cambria, tanto eu quanto muita gente no Rock In Rio desconhecia a banda... que só animou o público com The Trooper do Iron Maiden.

A frase " não gosto, mas respeito" se encaixa perfeitamente entre mim e o Motorhead, sem mais detalhes fora o que foi anunciado, além da gafe histórica de Zeca Camargo durante o show do Metallica, dizendo que o Motorhead nunca veio ao Brasil... Puta merda hein fio?

Logo começa o show do Slipknot, e com a primeira música vemos a banda entrando com sua característica agressividade de palco, e Corey, se ficou impressionado com o público do Stone Sour... Imagine com o público lá presente, e lhes digo: Esse é sem dúvida um dos melhores shows do Rock In Rio desse ano...Nunca se viu um show tão bem executado, e tão bem animado.

Os destaques foram o DJ Starscream fazendo mosh de uma altura de 4 metros e meio por 2 vezes, e o conhecido como momento "jump the fuck out" onde Corey em determinada parte da música Spit It Out manda o público se sentar e depois pular, e enquanto Corey se sentava, outros membros da banda sairam e foram cumprimentar a pláteia, uma prova de humildade e interação que falta em muitas bandas.




Eu não sou muito fã de Slipknot, verdade seja dita, gosto de 2 ou 3 músicas, mas admito que esse show valeu a pena ver cada segundo.. absurdamente excelente!

E com poucos minutos de atraso, o Metallica sobe ao palco com a pedrada Creeping Death, e dai pra frente o que se viu foi uma enxurrada de clássicos como Fuel, Ride The Lightening entre outros, o que eu achei enjoado em relação ao show é que foram colocados muitos solos de Kirk Hammet (que teve sua guitarra boicotada nas primeiras músicas, como em todo o festival) juntando todos os solos dele, mais os de baixo e bateria, caberiam mais umas duas músicas ai facilmente.





One - Um dos grandes clássicos da banda!

Fazem mais de 10 anos que o Metallica não tocava no Rio de Janeiro, e a satisfação estava estampada na cara de James Hetfield obviamente.

Só que pra variar a mídia fode com a porra toda, e na transmissão pela tv Globo(Cujo video se localiza acima)além dos nomes das músicas aparecem errados, na verdade não errados, e sim abreviados da forma com qual a banda coloca em seus set lists, uma falta de interesse da mídia em procurar saber qual o verdadeiro nome da música, ou se preocupar em sair da ideia de "música do demônio" e ver que as coisas não são bem assim, o show foi interrompido ao final da música Enter Sandman, já que no caso seria o momento do bis comum em shows de metal, e a transmissão só continuou pelo stream, que pecava pela qualidade de som, mas em todo o caso valeu a pena pois o Metallica continua mandando bem no palco, mesmo com a idade mostrando seus sinais como a falta de cabelo de Lars Ulrich e a voz menos agressiva de James Hetfield.
Porra! Aprende o nome das nossas músicas direito ! E presta atenção no set!

No final do show, a banda jogou balões para o público, e pegou a faixa que se encontra na foto abaixo e exibiu no palco, em homenagem a Cliff Burton, cuja morte completou 25 anos essa terça.

O show do Metallica ficou fenomenal, e conseguiu fazer frente ao show do Slipknot tranquilamente, mesmo que não tenha tido a mesma intensidade e interação, mas por se tratar de um dos shows mais esperados, talvez empatando ou perdendo com System Of A Down que ocorrerá nesse sabado.

Muita gente se lamentou por não ir nesse dia, tal como eu é verdade(na verdade esse era o único dia que eu queria ir no Rock In Rio... mas)e com total razão... Os shows foram exelentes, mesmo com as reclamações de furtos e demais ocorrencias para fuder com a nossa imagem tudo correu bem e muita gente deve ter saido de lá com muitas histórias para contar.

Fiquem ligados para a resenha do show do S.O.A.D na segunda, ou terça ou qualquer dia desses!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Arquivo 024 - Resenha - Trivium - In Waves

Saudações meus amigos, até que eu não demorei a voltar dessa vez!

Tenho notado que o blog ultimamente só tem feito matérias baseadas em filmes ou games, ou no geral em listas, hoje decidi mudar um pouco isso.

Estamos de volta com um review de álbum, e mais uma vez de uma das minhas bandas prediletas: Trivium!

Fazem 3 anos desde que o magnífico Shogun foi lançado, de lá pra cá o Trvium ficou lançando uma música aqui, outra ali, trocou de baterista e decidiu lançar seu novo petardo: In Waves.

O apelo visual do álbum mostra um Trivium mais sombrio, e isso se reflete um pouco na sonoridade do mesmo, mesmo que não tanto, agora os guturais voltaram com mais peso, o novo batera, Nick Augusto faz um bom trabalho, fazendo diversos blast beats e com uma pegada coesa.

Sem mais delogas vamos a descrição do álbum que é bem grandinho: 18 faixas se você pegar a versão especial(que vai estar no final do post)

O álbum começa com a abertura instrumental Capszing The Sea, que nada mais é do que uma versão mais light de In Waves, a faixa-título, a faixa é bastante pesada, com uma virada melódica no mesmo, o refrão, mesmo que seja um pouco repetitivo a primeira ouvida, logo se torna fácil de se acostumar.

Inception Of The End é uma faixa bem simples, tão simples que, apesar de boa, se apaga um pouco das demais, principalmente da que a segue: Dusk Dismantled, uma verdadeira porrada, tem alguma coisa de black metal nessa música(ao menos pra mim) a música é totalmente gutural, e seu rítimo que da vontade de pular em cima de qualquer um é impressionante, alem de ser meio pertubadora, aquele lance da sombriedade do álbum.

Wacth The World Burn é outra que tem um grande destaque no álbum, lembra bem alguma coisa do Shogun, além do refrão que gruda facil, o Trivium investiu bem em refrões nesse álbum.

Black começa com aquela parada tipica para respirar antes de começar a pular com a banda, até aqui o ouvinte já deve ter percebido que as músicas não possuem introdução, a introdução no geral é sempre o refrão da música, uma abordagem bem arriscada, mas que deu certo, a música no meio tem uma levada mais agressiva, principalmente pela parte de Nick Augusto.

A Skyline's Severance mesmo que comece lenta, mostra um peso absurdamente forte, mas os guturais soam meio exagerados nessa, depois temos uma passagem mais progressiva, e o peso retorna com força.

Esnare The Sun é uma outra passagem instrumental, provavelmente uma faixa completamente diferente de tudo que o Trivium já fez, começando principalmente pela passagem acústica.

Built To Fall é outro grande momento do álbum, mesmo com seu refrão comercial é uma excelente música, a letra é meio clichê, mas ainda assim muito interessante, eu voto nessa como a segunda melhor do álbum.

Caustic Are The Ties That Bind(Trivium e seus nomes gigantescos para músicas) lembra um pouco a música Shogun, pela sua passagem mais lenta, com uma atmosfera bastante envolvente, e um solo muito bom.

Forsaken Not The Dream é outra que tem passagens melodiosas, e com uma melodia bem cadenciada e grudenta, uma outra faixa marcante no álbum.

Drowning In Slow Motion é uma faixa que não dá pra digerir de primeira, acaba sooando como a mesma coisa, mas no fim mostra uma boa faixa, principalmente por conta dos seus riffs,mas o refrão acaba destoando um pouco do resto da música.

A Grey So Dark tem alguma coisa de metalcore perdida nela, aqui Matt investe mais no vocal limpo, um belo senso de equilibrio.

Em compensação, Chaos Reigns vem arregaçando tudo que se tem direito, uma música completamente agressiva, sem maiores detalhes.

O final chega com All This Yesterdays, facilmente chamada da balada do álbum, bastante envolvente, seguida dela vem a última instrumental do álbum: Leaving This World Behind, que nada mais é que uma versão instrumental de Dusk Dismantled.

As faixas bonus da vez são Shattering The Skies Above, lançada no EP Iron and Blood de God Of War 3, bastante fraquinha, refrão repetitivo de mais, e o cover de Sepultura - Slave New World, essa sim bem gravada!

Existe uma edição espcial com um DVD documentário, e com uma pequena apresentação em estúdio, bastante interessante para ver o quanto a banda melhorou em relação ao seu desempenho ao vivo, que antes era bem fraco.

Pois bem, encerro por aqui, até uma proxima e curtam os links:

Trivium - In Waves (2011)

Bonus DVD



segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Arquivo 023 - Top 20: Músicas de Fighting Games

Saudações amigos! Hoje o post é absolutamente nerd e se for para reclamar, então clica no "x" lá no canto e vai se ferrar sozinho!

Como todo mundo tá bem careca de saber, eu sou um fighting gamer assumido, assim como um fã de boa música(Não só de metal como esse post tende a provar)

E eu já havia pensado nesse post a muito tempo, e hoje finalmente veio a coragem para faze-lo!

Então, segure-se na sua cadeira e lembre sua infância, pois tenho certeza que esse post irá lhe fazer viajar anos atrás:

E começamos com o top 20 das músicas de fighting games.


Uma nota rápida: Eu queria fazer dos games em geral, mas para evitar que viessem falar "Ah...cadê o tema de Final Fantasy III, ou de Zelda?" melhor ficar na area que eu entendo melhor, não que devidos temas não mereçam destaque.

Em 20º lugar - Tema de Gargos - Killer Instinct Gold:



Killer Instinct foi um jogo que deixou absolutas saudades, a série foi terminada do nada e deixou muita gente a ver navios, mas o maior atrativo da época foi que ao comprar o cartucho para Super Nintendo, vinha um cd com as músicas remixadas dos games, creio que foi o primeiro game a fazer propaganda até mesmo da trilha sonora(mesmo concorrendo com o mestre Yuzo Koshiro, considerado por muitos inclusive por mim o maior compositor da game music) e convenhamos, não deixa nada a desejar, dentre todas as trilhas, eu prefiro particurlamente dar destaque a essa, confiram ai.

19º Lugar - Zabel Theme (Night Warriors - Darkstalkers Revenge)



Darkstalkers é um game que passa despercebido, e desconsiderado por muitas pessoas, injustamente é verdade, aaaah como bate uma saudade da época em que a Capcom fazia músicas boas para seus personagens.

Apesar de eu não curtir na época em que eu jogava, Zabel(Lord Raptor) tem muitas semelhanças com Eddie(Mascote do Iron Maiden), além do fato de ser um zumbi, em sua pose de vitória ele puxava uma guitarra com a bandeira da Inglaterra, claro que tudo isso se refletiu também na sua trilha sonora como vocês podem conferir lá em cima.

18º Lugar - Rumbling In The City (Ikari Team Theme - The King Of Fighters 96/98)



Ahhh claro, The King Of Fighters , obviamente que esse game teria que passar por aqui, dai que boa parte do meu gosto músical(acreditem ou não) se formou, e sem sombra de dúvida em 96 residem as melhores trilhas de toda a série(ainda haverão 2 músicas originárias do game no post).

E já que estamos ainda no lado mais metal do post, vamos com Rumbling In The City, que mesmo com seus teclados exagerados, ecoa na mente de todos que estavam sendo jogados a metros de altura por Clark, ou tendo suas caras esmurradas por Ralf, ou recebendo um boquete sangrento da Leona nesse ano nos arcades.

17º Lugar - Kuri to Itsu Made Mo(Tema de Terry Bogard - Fatal Fury 2/Special/Realbout Special/Realbout 2/KOF 97/98/2002)



Se existem 3 personagens cujos temas os acompanham para vida toda, esses são Terry, Ken e Ryu.

Quem não lembra de colocar a ficha em Fatal Fury 2(Ou simplesmente apertar o Start no controle do Super Nintendo como foi o meu caso) e ouvir aquele clássico apito de trem e passar em frente ao monumento dos presidentes do E.U.A?

16º  Lugar - Adon's Theme(Street Fighter Alhpa-Zero/2/Super Street Fighter 4)



Aquele kickboxer clássico de todo filme do Van Damme, você pode até pensar isso quando vê Adon, mas uma coisa é bastante inegável, o tema dele sempre animou a batalha.

Mas o destaque mesmo vai para esse remix de Super Street Fighter IV, deu a roupagem que a música sempre pediu.



15º Lugar - Club M - (Fatal Fury Team Theme - KOF 95)



Agora saindo um pouco da area metal das soundtracks, temos aqui um dos temas que marcou época pra mim.

Ver o cenário da cáis em KOF 95, e uma música que combina com o cenário é sempre gratificante, só não entendo porque o time Fatal Fury sempre teve músicas mais lights nas KOFs.

14º Lugar - Keep Yourself Alive 2 (Guilty Gear XX)



Guilty Gear é um puta game... Isso é fato inegável, mas talvez um dos motivos pelo o qual a série fez sucesso, fora seus personagens carismáticos ao extremo, é sua trilha sonora, puro metal com umas pitadas de jazz aqui e ali, todas compostas pelo genial Daisuke Ishiwatari.

Keep Yourself Alive(que também é nome de uma música do Queen, banda que Daisuke afirma ser fã assíduo) é apenas um dos grandes marcos da grande trilha sonora do game, que já rendeu dois álbuns ao vivo(é, ao vivo mesmo)um só de Guilty Gear e outro com músicas de GG e Blazblue, a mais recente obra assinada por Daisuke(que também tem destaque na lista)

13º Lugar - Kamikirimushi(Art Of Fighting Team Theme - KOF 96)



Eu falei que KOF 96 ainda iria aparecer muito por aqui...

Olhe para uma estrada, com um céu encoberto pelo vermelho do sol poente... Você não haveria de pensar em uma música totalmente pesada.

É o típico caso onde a música te leva a uma sensação que vai além de esmurrar o seu oponente.

12º Lugar - Tema de Guile(Street Fighter 2 e seguintes)



Claro que uma lista sobre game music, seja de luta ou não, não poderia ficar sem a música do Guile.

Eu já citei muito aqui, e sei que está repetitivo, mas convenhamos, a música não só condiz com o personagem e sim com seu cenário em si, aquela sensação de "american hero" sem soar patética ou patriota de mais.

É também depois de mário um dos temas mais regravados da história da game music, mas o que chama a atenção é a série "Guile Theme Goes With Everything" onde o tema é aplicado em temas de uma forma tal que acaba sempre encaixando,procure no tube.



11º Lugar - Rebellion (Ragna Theme's - Blazblue)




Eu falei que Daisuke ia continuar passando por aqui.

Bem, quando Blazblue foi anunciado pela mesma empresa de Guilty Gear, muito se especulou e muitos torceram o nariz pelo fato dos personagens serem muito parecidos com o seu antecessor, mas o que chamou a atenção de muitos(eu inclusive) foi que a trilha sonora foi composta novamente por Daisuke, então poderiamos ter metal de qualidade na trilha sonora.

Em Blazblue, as orchestrações aparecem mais, mas sem dúvida um dos temas de destaque(como sempre o do personagem principal) é Rebellion, que é bem a ideia do título, ao ouvir dá aquela pequena vontade de sair por ai causando uma rebelião completa, nada comparado a um Slayer ou qualquer coisa mais pesada, mas quebra um bom galho.



10º Lugar - Captain Commando Theme(Marvel Vs Capcom)



Capitão Commando foi um beat'em up que sem dúvida marcou boa parte da minha infancia, e ao ve-lo no cast do primeiro MVC, foi o primeiro com quem joguei.

E anos mais tarde, jogando no ps1 no training mode, assimilei de cara o tema do personagem, e como isso me trás lembranças.

9º Lugar - Ken Theme(Street Fighter 2 e quase todo jogo onde o Ken esteja presente)



Essa vai pra quem viveu os tempos do arcade de verdade! Com certeza é um dos temas mais imortáis dos fighting games.

Mesmo com o teor de filme de luta americano, o que combina bem com o personagem e o cenário esse tema ecoa na mente de todo mundo que vivia soltando hadoukens e shoryukens , seja normalmente ou naquelas máquinas piratas onde se soltavam mais de mil.

A versão acima é de um álbum comemorativo de Street Fighter, bem rara de se achar, eu tive que fuçar minhas atualizações do facebook em 1 ano atrás pra poder achar...

8º Lugar - Ryu Theme(Mesma coisa que eu disse sobre o Ken lá em cima!)



Como citei na música do Terry, o tema de Ryu também acompanha o personagem onde quer que ele vá,e é tão imortal quanto, também foi coverizada de tudo quanto é forma:metal, acústica,vocal, bossa nova e por ai vai.



7º Lugar - Holy Orders III - Be Just Or Be Dead( Ky Kiske Theme)



E Daisuke dá mais uma vez as caras por aqui...Com provavelmente seu maior clássico, pedida com fervor nos shows feitos pelo grupo músical da Arc System Works.

A versão é de Guilty Gear 2 - Overture, que embora não seja um fighting game, merece destaque pela orchestração utilizada.

6º Lugar - KD-0079(Hero Team Theme - KOF 99/2002/2002 Unlimited Match)



K' é o tipo de personagem que não fez sucesso com o público de imediato, mas quando fez ficou para sempre, e seu tema segue a mesma linha, faz lembrar invariavelmente da luta nos esgotos em KOF 99, em seu clima sombrio, e a música ao mesmo tempo com um clima triste.

5º Lugar - Esaka?(Japan Team KOF 96/98/99/2003/2002/2002 UM/XI/XII - Faixa secreta/XIII - Faixa Alternativa)



Esaka é sem sombra de dúvida o hino de KOF, também remixada diversas vezes(utilizada sempre para versões alternativas

Desde a luta no viaduto de KOF 96 e mesmo com a ideia de "música de abertura de anime" a música tende a permanecer sempre que o nome KOF  for citado.


4º Lugar - Arashi no Saxophone 2(Iori Team KOF 96/98/2002)



Uma vez me disseram que músicas calmas são bastante utilizadas por assassinos, creio que é um dos requisitos utilizados pelos compositores dessa música, já que Iori Yagami luta com violencia e fala que vai matar seus oponentes a qualquer momento, nada melhor que um soft jazz para acompanhar não é?


3º Lugar - Rhytimic Hallucination (Orochi New Faces Team - KOF 97)



KOF 97 não foi um primor de trilha sonora, a grande verdade é essa, mas a trilha que se sobressai, sem sombra de dúvida é essa.

Um apocalipse se forma no torneio, um altar que alterna entre trovoes, chamas e terremotos acompanhado de uma trilha que viaja junto com as sensações dos lutadores, é um dos pontos altos de KOF.

2º Lugar - Tears( Kyo Theme - KOF 99/2002)



E em merecido e absolutamente disputado segundo lugar está Tears, que para mim e 60 % dos fãs de KOF é a melhor música da série.

Já me disseram uma vez que é possivel reconhecer o riff de Esaka tocado de uma forma mais triste, o que de fato é verdade.

Essa música é extremamente pessoal para mim, e eu lembro perfeitamente de eu a caçando que nem um louco na época em que eu frequentava uma lan house em Itaguaí, usando o finado kazaa para encontra-la. E foi gravada pela banda que tive com minha ex-namorada, cuja versão se encontra em www.myspace.com/metaldustfire .

Alem dela existe uma versão completamente acústica, do álbum de remixes de KOF, que continua incrivelmente bela:



E na procura por essa música, achei um cover muito interessante:



1º Lugar - Geese Ni Katakori(Geese's Theme - Fatal Fury/FF2/FF Special/FF3/Realbout/Realbout Special/Art Of Fighting 2/Realbout 2/Capcom Vs Snk/KOF 96/98 Ultimate Match/XI/2002 Unlimited Match/Maximum Impact 2/Maximum Impact Regulation A)



E mais uma vez, mesmo que indiretamente, Geese toma o primeiro lugar da lista.

Seu tema, sem dúvida não é só imortal para as séries, é imortal para os games em geral, essa praticamente sempre acompanhou o personagem onde quer que ele estivesse presente(com excessão de KOF new wave, Capcom vs SNK 2, Neo Geo Battlle Coliseum e SNK vs Capcom Chaos) ou seja, são 15 versões da música, e nenhuma repetida! Alem do excelente cover da banda Megadriver.


Bem, eu finalizo por aqui... até a próxima e não deixem de comentar!