quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Arquivo 34 - Resenha de CD: Megadriver - Double K.O

E ai pessoal! Faz muito tempo que eu não escrevo por aqui né ? Pois é, na verdade eu estou escrevendo um especial de KOF que pretendo postar ainda esse ano.

Mas hoje eu vou fazer uma coisa que eu não faço a muito tempo no blog: Uma resenha de cd! A última se não me engano foi em 2011 com o Dystopia do Iced Earth.
Coincidentemente a primeira resenha de cd que fiz no blog, lá pra 2008 foi da mesma banda que estou fazendo hoje: Megadriver, minha admiração pela banda nunca foi segredo pra ninguém, a banda passou por umas reformulações, como a adição de um vocalista que rendeu um ep com músicas cantadas(do qual eu não sou tão fã mas tudo bem)

Como todo mundo que viveu nos fliperamas dos anos 90, jogos de luta eram o ganha pão dos mesmos, e para os jogadores mais assíduos, suas músicas atemporais como eu já citei em um outro post.

No final de 2012 se não me engano, a banda anunciou que iria lançar um álbum com diversas músicas de fighting games clássicos, muitos entraram em alvoroço(eu inclusive) e diversas enquetes para escolher as músicas que entrariam no álbum foram feitas só que a banda estava mais engajada em fazer apresentações ao vivo, cujo ápice foi uma apresentação no festival MAGfest, onde eles gravaram um "bootleg", assim sendo as notícias sobre o álbum foram ficando cada dia mais escassas e pensava-se que a ideia tinha sumido já que o álbum estava previsto para sair em 2013, mas hoje a espera finalmente acabou: Double K.O está disponível no site da banda

O tracklist do álbum foi um mistério absoluto até hoje, salvo uns teasers aqui e ali ao longo do tempo, e foi uma sacada ambiciosa: um disco triplo ! Um baseado no lado da Capcom(Street Fighter predominantemente) um baseado na SNK(Yes!)e um "EP" baseado em jogos mais obscuros como Eternal Champions e Fighting Masters além de Mortal Kombat e Killer Instinct.

Dessa vez eu vou fazer uma coisa um pouco diferente aqui, já que a banda disponibilizou uma playlist para cada cd: Vou colocar cada uma aqui e fazer o meu clássico "track by track"

Disco 01 - Shoryuken



O disco não poderia abrir de outra forma: Com a música de introdução de Street Fighter 2, simples e direta.
A segunda música é uma música original da banda, como eu disse anteriormente, a banda está investindo em composições próprias e isso é perfeitamente normal. Born To Be Master faz um trabalho competente, mas não sei, a voz de Allan Big Thunder não saiu direito nessa música, houve algum erro ai na mixagem não sei...
Tr00bie é um dos destaques do álbum inteiro, o tema de Blanka recebeu uma roupagem extrema que lembra bastante Sepultura(sua abertura lembra muito a de Roots Bloody Roots), sendo até difícil de reconhecer nos primeiros acordes tamanho o peso que recebera, algumas percussões ficam perdidas em uma parte da música para dar aquele "jeitinho brasileiro" na música.
Killer Bee, o tema de Cammy traz uma excelente mistura de teclados e o peso característico da banda, sem perder o clima triste que a música original possuia
Eye Of The Jaguar, de Adon soa exatamente como deveria soar, um metal pesado e direto sem frescura e direto ao ponto, com harmônicas artificiais frenéticas.
Flying Through The Air  de Ryu também faz um trabalho competente tal como as outras que se seguem: Shou Ken de Ken e Sonic Boom de Guile, três temas atemporais que não importa como gravadas, sempre serão boas.
Claws of Vanity de Vega recebeu, assim como as 3 anteriores citadas, uma nova e excelente roupagem.
Psycho Crusher de Bison conseguiu trazer a interpretação que a música sempre pediu, mas acabou soando como um simples cover, não foi feita nenhuma coisa que deu a música um diferencial, nem solos.
Wrath of Raiging Demon é mais uma de autoria própria da banda, falando do demônio Akuma, a letra é bem interessante, e a melodia também e nessa podemos ouvir mais o vocalista já que a música foi gravada em 2012.
Vulcanic Rim é exatamente o oposto de Psycho Crusher, é o tema do cenário de mesmo nome em Street Fighter IV e ganhou uma versão mais power metal, frenética e empolgante certamente mais um dos destaques dessa parte do álbum.
Execute! Tema de Decapre em Ultra Street Fighter IV certamente entra como um dos destaques do álbum inteiro, desde a intro de baixo até sua composição completa a música empolga e mescla o som da banda com a ideia da música original
Take No Prisoners de Rolento em Ultra SF IV foi uma escolha que me supreendeu, eu esperava pelo tema clássico dele em SF Alpha 2, mas foi uma boa escolha, pra quem não sabe, essa música também é o tema dele em Final Fight.
Em seguida temos Mighty Hiryu, música já presente em outro álbum da banda mas como o mesmo tema é usado nos games de luta em que Strider aparece, nada melhor do que colocar ele aqui, mesmo que pra encher linguiça e representar o lado "marvel vs capcom" do disco, mas po! Podiam colocar o tema do Capitão Commando pelo menos !!!
E fechando esse álbum temos final Justice, o tema de Capitão America nos jogos da Marvel, e eu sempre imaginei como seria esse tema em uma versão metal, e não ficou ruim mesmo! O timbre heroico da música se manteve perfeitamente.

Disco 2 - Orochi:



Em uma opinião pessoal, o disco que eu mais estava ansioso pra ouvir, afinal não são qualquer bandas que gravam um álbum só com músicas da SNK em toda minha vida só achei um álbum de uma banda chinesa que fez algumas versões.

Então vamos lá: O disco começa com uma intro humilde mas épica: O som da bios da Neo Geo, a nostalgia de qualquer um que esperava o fliperama abrir e ver as maquinas ligando, quase que em sinfonia.
E em seguida vem a música de abertura de KOF 2002,  conseguindo o impossível: Fazer alguma coisa desse jogo ser boa!
Hurricane é mais uma original da banda, e mais uma vez o erro da outra música se repete, a voz mal dá pra se ouvir e entender o que se canta, mesmo a música sendo em português e a melodia da música lembra um pouco Pacific Rim.
E então temos um dos temas mais pedidos pelo público: London March de Billy Kane vem quebrando tudo executada com maestria, curiosamente sem os vocais originais, sendo assim baseada na versão de KOF XIII da mesma música
E mais um dos destaques de todo álbum chega, Rythimic Hallucination! Executada de forma magistral, com direito aos efeitos sonoros de fundo originais da música(como explosões e aquela voz em rádio falando no começo)
Dear Falling Angel de Krizalid é outra que merece o devido destaque, pela limpeza do som e por misturar os dois temas do personagem, Dear Falling Angel e Cutting Edge de forma simples e eficiente.
WW.III então é peso puro, do jeito que uma música do time Ikari tem que ser, fico até surpreso por não ter sido Rumbling In The City a escolhida dada a popularidade da música, mas W.W.III fez um trabalho competente.
Outro dos destaques do álbum como um todo é Fairy, sem sombra de dúvida, pela primeira vez temos o Megadriver utilizando violões em uma das suas músicas, o que já é digno de nota pois todos os covers de Fairy não usam essa parte com violão, enfim, o desenrolar da música traz a cabeça a imagem da luta no cenário de Chizuru em KOF 96, com um solo competente e condizente com a música.
(Um rápido adendo: Já que usaram violões, podiam ter colocado Tears ai né ?! hahah)
Esaka de 96 vem com uma intro bem diferente e com uma roupagem mais agressiva do que normal, o que deu um novo gás para música.
Earthquake Destruction, que antes se chamava Thrash Earthquake atendeu a todas as espectativas que caíram sobre ela: Um thrash puro e raivoso, do jeito que tem que ser.
Black Tuna de Galford era uma das mais esperadas e correspondeu bem, apesar da música ter umas quebradas de tempo que não condizem com o esperado, mas mesmo assim se mantem uma boa música, mesmo que sofra do mesmo mal da música de Bison: Ser um simples cover.
Spread The Wings de Rock Howard é a surpresa do álbum, nunca iria imaginar um tema de Garou e foi uma escolha bem acertada, estava até pensando em como seria uma versão pesada da música esses dias em que tenho jogado(ou ao menos tentado)Garou, e o arranjo não decepcionou nenhum um pouco
Choke Hold de Big Bear é outra regravação decente e pesada de uma música préviamente gravada pela banda, sem muito o que falar sobre ela.
E obviamente fechando esse disco, o hino dos fighting games: Raging Storm de Geese, eu achava que essa música não podia ficar melhor, mas a banda conseguiu, o esquema de uma guitarra respondendo a outra na introdução da música ficou animal e outros arranjos foram feitos na música deixando ela mais encorpada e trabalhada, obviamente mais um destaque.

Disco 3 - Keep Fighting EP



O último disco traz apenas músicas não tão atemporais como as dos dois discos acima, mas ainda assim tem trilhas de destaque, a começar por sua introdução: Kode Of Honor, um medley de Mortal Kombat, trazendo a música tema do filme(tá, talvez essa música seja tão atemporal quanto as outras )
e acaba se tornando mais um destaque do álbum.
The Edge of Soul é um cover,mesmo que vocal da música de introdução de Soul Edge em sua versão caseira, melhor gravada que as 2 anteriores, com um riff bem interessante.
Blood Dripping Teeth é outro dos destaques do álbum inteiro: A música de Sabrewulf de Killer Instinct ganhou uma brilhante interpretação, sombria e pesada sem dúvida um trabalho primoroso, mesmo sem contar com solos, uma pena que mais músicas de Killer Instinct não entraram no álbum, os temas de Fulgore e de Gargos ficariam animais.
As duas seguintes, Fighting Masters Medley e Eternal Champions são de games que eu não acompanhei, portanto deixo aqui apenas o reconhecimento pela ótimo arranjo da música.
A última música do álbum, Metal Works - Shredder Theme é um mix da abertura do desenho das Tartarugas ninjas com a música do Destruidor, fechando bem o disco.

Parecer final: Mais uma vez o Megadriver consegue pegar a infância de todo mundo e transformar em metal de qualidade, claro, houveram alguns deslizes aqui e ali, mas vamos considerar que é um álbum triplo com 36 músicas e quase 2 horas de audição, mesmo assim o trabalho é primoroso.

Ah! E mais um bônus : Lembra que e falei sobre a banda ter tocado em um festival nos Estados Unidos? Pois então, hoje a banda também disponibilizou esse show em mp3 para download, junto com mais algumas músicas novas gravadas em estúdio, chamado de Roar, então o que tá fazendo aqui? Vai lá e baixa os dois cds!!


www.megadriver.com.br


terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Especial - Resident Evil, um enredo que se perdeu.

Salve salve povo!

Como estão as coisas por ai? Aqui tá tudo na mesma e tal, bem eu tenho jogado um bocado de RE 6 já que ele está em um processo de "platinação" e por conta disso acabei vendo muitos erros na história não só do 6 mas de um modo geral após o 4. Sem mais delongas vamos ver se alguém concorda com o que eu tenho a dizer.

Resident Evil 6 apresentou uma ideia promissora, com 4 protagonistas jogáveis em campanhas separadas e tudo mais, a volta a lugares apertados e zumbis na campanha de Leon, mas acabamos vendo erros de continuidade na história que fazem até os filmes de Resident Evil (os live actions) soarem mais competentes(por mais que me doa dizer isso)

Vamos lá começando pela campanha de Chris:

Chris começa o game bebendo desmemoriado em um bar quando seu antigo parceiro o novo personagem Piers Nivans o encontra e mostra fotos de homens que morreram sob o comando de Chris, Chris se lembra e então é despachado para China e depois de uma fase em flashback vemos o primeiro erro: Chris é capitão de um esquadraõ da B.S.A.A, após ver seu pelotão ser transformado em monstros por Carla Radames, ele sofre uma contusão na cabeça que resulta em amnésia.

Chris é CA-PI-TÃO de um esquadrão e mesmo assim ele consegue escapar, não tem um grupo disposto a ajuda-lo a se lembrar do que aconteceu, simplesmente ele acorda, sente uma culpa grande pelo o que fez e pronto, fugiu e ficou bebendo pelos bares, sério se a B.S.A.A cuida assim do seu capitão, imagine com os soldados, tá que nem a saúde do Brasil hein ?

Uma pessoa na posição de Chris, quando sofresse um acidente do tipo, ainda mais diagnosticado, deveria ter sido notificado ao parente mais proximo, no caso Claire, que mesmo que não jogável, poderia simplesmente aparecer no game para fazer com que Chris lembrasse de algo, ou simplesmente tomando conta dele enquanto ele estivesse desmemoriado, mas a cena do bar foi uma ótima introdução para Piers, mas nele chegaremos depois, se não fosse por Claire, por Jill que é completamente próxima a Chris, ou até Sheva....

Depois disso vemos Chris se transformar em uma máquina impiedosa de vingança, ao mesmo tempo que tenta proteger seus comandados, sem sucesso, é quando é confrontado por Piers mais uma vez.

É quando temos a primeira e maior decepção em termos de enredo do game: O encontro de Leon e Chris. Tudo não passa de um pequeno confronto as escuras, enquanto Leon protege quem ele pensa ser "Ada"(o cara não aprende) e Chris quer mata-la, o dialogo dura praticamente a mesma coisa que acontece no trailer, deixando a foto de divulgação e tudo mais apenas em um hype broxante.

Nisso "Ada" foge e Leon fala que Chris vai fazer a coisa certa, e pronto! O cara simplesmente volta ao normal do nada.

Agora ao aproveitamento de personagens: Wesker foi um vilão carismático, mas sua hora finalmente chegou, pra manter o "legado" do personagem, nos entregam Jake, que usa golpes físicos parecidos com os do pai, tem um pouco de carisma, mas totalmente diferente do pai, sendo que pela cronologia do game, Jake não deveria nem existir, visitem o revilwiki(link no final da matéria)para mais informações concretas,mas voltando... Obviamente Chris e Jake haveriam de se confrontar em determinado momento, fora a impressão de que Chris tem de que conhece Jake, o confronto consegue ser mais decepcionante do que o de Chris com Leon, passando para a campanha de Jake um pouco, nela o mercenário acompanhado de Sherry Birkin(que praticamente foi jogada de paraquedas no game) questiona a relação sanguínea que tem com o pai, e recrimina tudo que ele tentou fazer, mas ao saber que Chris matou Wesker, ele vai e ameaça matar Chris, tudo isso pra que ? Criar um climax bobo no game, fora que a forma que Chris descobre que Jake é filho de Wesker é pifia, Leon simplesmente joga a bomba no colo de Chris, sendo que Leon sequer comenta o fato que Jake é filho de Wesker, mesmo quando descobre essa informação, apesar de Leon e Wesker nunca terem se confrontado, Leon sabe de tudo que Wesker tentou fazer,ainda mais por Ada trabalhar para Wesker em RE4.

Eu até gostaria de, em um Resident 7 ou algum outro spin off, ver Jake por exemplo, na B.S.A.A ou lutando ao lado de Chris sem remorso, ou então uma forma de Chris contar em detalhes quem era Wesker.

Agora sobre Piers, o personagem conseguiu conquistar o público, confrontando Chris diversas vezes, e sendo uma voz da razão para seu capitão, seu sacrifício foi a melhor cena do game(podendo até dar vazão para umas piadas) mas a Capcom achou que como Sheva, que foi mais odiada pelo fato de dar trabalho para Chris em RE5, gastando ervas e munição como uma desesperada ou morrendo quando estava longe de você, ninguém iria gostar do personagem então fizeram o que ? Mandaram o cara pra vala! Desperdício, mas do jeito, é capaz de ter mais um spinoff onde Piers seja jogável, fora o mangá Marhara Desire onde ele está presente.

Bem, detalhados os erros da campanha de Chris, vamos ver o defeito geral dos vilões do game.

Derek Simmons poderia ter uma capacidade decente de vilão, o conselheiro de segurança nacional causar um ataque bioterrorista ? Seria uma boa reviravolta política, mas não! O que vemos fomos um bobo apaixonado que acabou criando a verdadeira vilã do game, Carla Radames, que foi transformada em Ada Wong porque Simmons queria uma só pra si depois que a verdadeira deu o pé no cara, Carla gostava de Simmons, mas ao ver tudo que aconteceu com ela, ela decide acabar com Simmons e seu sistema, uma referencia aos ilumminati, onde a família toma conta do mundo inteiro e botar a culpa na Ada,afinal na cabeça de Carla, se Ada não existisse ela não teria sofrido isso tudo, ou seja, de uma promessa de um clã secreto, de uma nova ordem mundial, temos uma intriga de novela que acabou envolvendo todo mundo.
Pra não citar o exagero absurdo de Simmons, em ao invés de mandar Helena matar o presidente(já que ele tinha a irmã da mesma como refém)ou qualquer outro ou até ele mesmo, o que o cara faz ? Ele simplesmente libera um ataque bioterrorista e transforma o presidente em Zumbi! Porra, precisava disso tudo? Tá vendo Saddler? Porque você não fez isso no RE4?

Quanto a Carla, o nome dela e como ela se tornou Ada, são muito mal explicados no game, deixando isso apenas para quem lê documentos, que são habilitados através dos emblemas de serpente, deixando a experiência in game fraca e sem o hype que Resident Revelations causa a cada capítulo por exemplo.

Logo o grande erro de continuação do game, logo no trailer onde ela encontra Jake e o chama de Wesker Jr, ela diz que o cientista era um "imbecil colossal que tentou destruir o mundo", ai você pensa: O lance dela é só se vingar do Simmons então ? Não! O que aconteceu foi que no decorrer do jogo vemos uma versão perua do Wesker, dizendo que vai destruir o mundo e tudo mais, como assim ?! A mulher fala mal do cara por ele querer destruir o mundo, e depois tenta largar um bicho gigante para infectar o mundo inteiro... E ela ia ficar sozinha lá e o escambau! O mesmo erro ridículo que Wesker cometeu, mais fácil os dois mostrarem o que suas armas podiam fazer e pedir uma grana(por mais piegas que isso possa ser)do que sair destruindo tudo sem motivo, governar um mundo de minhocas de petróleo ? Ou um mundo cheio de bichos irracionais que podem se voltar contra você a qualquer momento ? Seria mais fácil deixar essas armas como uma forma de persuação e tomar conta do mundo inteiro, apesar de Wesker clamar querer ser um Deus... Seria muito mais prático ele fazer isso, já que ele pode parar e atirar misseis com a mão né ?

A organização Veltro de Re Revelations ao menos tinha essa premissa, em Resident 4, Saddler queria apenas derrubar os E.U.A com armas biológicas, alegando que o país é uma grande potencia e bla bla, um Bin Laden com recursos diferentes(a começar pelo fato de conseguir sequestrar a filha do presidente)mas em Re6? Eles simplesmente pegaram os personagens queridos(nem todos é verdade) uma ideia de call of duty ali, uma jogabilidade melhorada aqui e misturaram no liquidificador sem dar importância para o enredo.

Pra não citar o fato de que os gráficos parecem serem inferiores a RE5, não muito sim, mas devido ao esforço de colocar campanhas, modos multiplayer, mercenaries e tudo mais, eles acabaram por reduzir o gráfico, triste, mas até dá pra relevar, o gráfico de RE 6 está longe de ser ruim.

Já que houveram tantas comparações com RE 4 e 5 ao menos no quesito jogabilidade o jogo se estabilizou, afinal como pode em um jogo, onde você está sempre no papel de agentes treinados, você não ser capaz de andar e atirar, correr de verdade e rolar para escapar de ataques? Ao menos nisso acho que RE 6 acertou em cheio, pra não dizer a mira também.

Não me entendam mal, eu gosto bastante de RE 6, foi o primeiro jogo que comprei para meu ps3, mas temos que ser coerentes e admitir que em termos de história, RE 6 foi muito mal, se ele tivesse os diversos modos multiplayer gratuitos logo no lançamento talvez teria ido bem de vendas, mas como a Capcom AMA um DLC... Deu no que deu...


Bem, fico por aqui... Até uma próxima!